"Coligação desespera por 'Marinha Grande' que gere compaixão"
António Galamba considera que “não se deve cair no engodo da coligação de discutir 2011 para não discutir a governação de Passos e Portas”.
Política António Galamba
António Galamba, que apoiou António José Seguro nas primárias do PS, não esquece que na altura o que se pedia a Seguro era uma maioria absoluta. Mas o artigo que assina hoje no jornal i, embora não esqueça o tema, é dirigido em particular à coligação, que precisa de um “golpe de asa” para recuperar.
Esse “golpe de asa”, na perspetiva do socialista, é “uma Marinha Grande que gere a compaixão hipotecada com os cortes nos rendimentos, a venda desenfreada de ativos e o desmantelamento do Estado”.
A Marinha Grande, recorde-se, marcou um episódio peculiar na política portuguesa. Em 1986, em campanha para as presidenciais, Mário Soares visitou a Marinha Grande, onde acabou agredido por manifestantes, na altura associados ao PCP. O momento ficou para a história e, na altura, deu novo impulso à campanha de Mário Soares, que acabaria mesmo por vencer as presidenciais.
António Galamba considera ainda que “Passos e Portas têm a troika entranhada no corpo” e, num dia em que há novo debate entre António Costa e Passos Coelho, agora nas rádios, escreve António Galamba que “a coligação PSD/CDS continuará igual a si mesma, a olhar pelo espelho retrovisor, a centrar o debate em 2011 para não se discutir o passado recente”, pode ler-se.
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