"Assim não pode ser", protesta Sá Fernandes em carta aberta
A carta é dirigida aos diretores de informação das televisões portuguesas.
© Global Imagens
Política Livre
Ricardo Sá Fernandes, advogado e candidato pelo Livre/Tempo de Avançar às eleições, pelo círculo do Porto, escreveu uma carta aberta aos diretores de informação das televisões portuguesas.
“Assim não pode ser”, lê-se no texto que o Diário de Notícias publicou, com Sá Fernandes a considerar que as televisões “ignoraram em absoluto” a convenção do Livre/Tempo de Avançar. O texto, porém, é um protesto não apenas pelo próprio partido mas pelos partidos pequenos em geral, que não estarão a ter as mesmas oportunidades de exposição mediática.
Além das críticas à falta de cobertura da convenção do Livre/Tempo de Avançar, que contou com cerca de 400 pessoas, Sá Fernandes critica ainda outros aspetos, nomeadamente uma reportagem sobre Joana Amaral Dias em que “esta apareceu identificada como candidata do Livre”.
“Não queremos impor ao público o aborrecimento” de ouvir cada um dos candidatos, escreve Sá Fernandes. “Mas há um sentido de proporcionalidade na divulgação das mensagens políticas” que estará em falta.
Sá Fernandes defende que “se têm espaço para divulgarem, até à exaustão e mesmo ao enjoo, os fait-divers mais desinteressantes”, as televisões têm também oportunidade e “obrigação de contribuir para esclarecer a opinião pública”.
Na carta aberta, o advogado realça ainda que a “ocultação daquilo que se está a fazer de diferente”, nas propostas de outros partidos com menos atenção mediática, é “uma forma de censura”, pode ler-se.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com