PS vai ter de enfrentar "poderosos interesses instalados"

A candidata a deputada socialista Helena Roseta considerou hoje que o PS vai enfrentar uma luta desigual no espaço mediático, defendendo que a direita está ali em vantagem e que há "poderosos interesses instalados".

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© Global Imagens

Lusa
10/09/2015 22:00 ‧ 10/09/2015 por Lusa

Política

Helena Roseta

Helena Roseta, presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, falava num jantar comício no pavilhão da Ajuda, em que esteve presente João Araújo, advogado do ex-primeiro-ministro José Sócrates, e durante o qual foi lida uma mensagem de apoio ao PS enviada pelo antigo Presidente da República Jorge Sampaio.

No segundo discurso da noite, a "número três" da lista do PS pelo círculo de Lisboa afirmou que todos os simpatizantes socialistas "rejubilaram" com a prestação do secretário-geral do PS, António Costa, no debate televisivo de quarta-feira à noite com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho.

"Mas o combate vai ser desigual", advertiu, numa referência a uma alegada vantagem "da direita" no espaço mediático, designadamente em termos de comentadores, e a práticas de "manipulação".

"Há poderosos interesses instalados", completou Helena Roseta.

A seguir, Helena Roseta fez um rasgado elogio à personalidade do ex-presidente da Câmara de Lisboa, caraterizando-o como "um homem de diálogo, que faz mais do que promete e não mente".

"António Costa é um homem inteligente, rigoroso, anda de metro, gosta das pessoas e instalou o seu gabinete de presidente da Câmara no Intendente, que era uma das zonas mais problemáticas de Lisboa", disse.

Na primeira intervenção da noite, o líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, Marcos Perestrello, arrancou fortes aplausos quando se referiu ao debate televisivo de quarta-feira à noite entre o líder socialista, António Costa, e o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho.

"Uma vez mais ficou claro que és tu António Costa e o PS quem represente a alternativa em Portugal. Percebeu-se o motivo pelo qual PSD, CDS, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas fogem dos debates e fogem das entrevistas. A conversa deles não resiste a cinco minutos de contraditório", disse Marcos Perestrello.

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