"Europa dá sinais de ter despertado. Mais vale tarde do que nunca"
António Galamba alerta que "há uma espécie de anestesia, de indiferença e de resignação que se tem apoderado dos cidadãos, das sociedades e dos estados".
Política António Galamba
Para o socialista António Galamba, perante a crise dos refugiados, "a Europa comporta-se como um velho petroleiro sem capacidade para dar umas guinadas que alterem o rumo dos acontecimentos".
Na análise do socialista publicada no jornal i desta quinta-feira, António Galamba questiona há quantos meses e anos "morrem milhares de migrantes e de refugiados no mar Mediterrâneo" sem que "a trágica situação" tenha suscitado "a comoção geral agora conseguida". E responde: "demasiados".
Acrescenta ainda António Galamba que tal se tem verificado devido ao facto de, "manietados pela cultura de egoísmos nacionais, pela linha política da austeridade geradora do 'salve-se quem puder' e por um progressivo afastamento das necessidades e das expectativas dos europeus, chegámos a um ponto de contradição total", considera.
Apesar desta demora, salienta ainda o cronista que a "Europa dá sinais de ter despertado. Tarde, mas mais vale tarde do que nunca". A grande questão agora é descobrir "uma resposta eficaz para a emergência".
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