Quando posou nua para a capa da revista Cristina, Joana Amaral Dias queria mais do que simplesmente falar sobre a sua gravidez de risco e a maternidade.
Em declarações ao Público, a ex-deputada e líder do movimento Agir explicou que se tratou de uma “decisão pessoal” na “plenitude da mulher e da candidata, que são uma só” e reagiu às reações negativas que tem surgido.
“Não me põem a nu a mim, põem a nu a hipocrisia” das “muitas pessoas que se dizem libertárias e de esquerda”, atirou, assumindo que esse era precisamente um dos seus objetivos ao tomar a decisão de posar nua, com o namorado, exibindo o estado da sua gravidez.
“As minhas intenções foram mostrar que a comunicação social é capaz de passar como cão por vinha vindimada pelos programas e propostas eleitorais [dos pequenos partidos], mas depois não larga o osso”, acrescentou, em jeito de crítica.
Quando questionada sobre se haverá na produção uma intenção política, Joana Amaral Dias respondeu com a questão: “Porque não?”.
A cabeça de lista por Lisboa da coligação Agir/PTP/MAS disse ainda ao jornal diário que a decisão foi “trabalhada com as pessoas do Agir”, mas que não partilhada com os parceiros de coligação.