"Nenhum candidato presidencial terá o pleno na primeira volta"
Manuel Alegre afasta a ideia de haver divisões no PS em relação à corrida a Belém, fazendo sobressair esse risco à direita.
© Global Imagens
Política Manuel Alegre
Manuel Alegre, em declarações ao jornal i, sublinhou que é preciso ter um Partido Socialista unido, lembrando o exemplo de Álvaro Cunhal. “Álvaro Cunhal, que tinha decidido em congresso jamais votar em Soares, perante o perigo da direita, voltou a reunir o congresso num dia, para anular essa decisão”, dando uma clara vitória ao socialista.
O histórico do PS acredita que “nenhum candidato da direita ou esquerda terá o pleno na primeira volta”, mostrando assim que o candidato de esquerda que se chegue à segunda volta, tem de vencer, mesmo que para isso seja necessário fazer o que Cunhal fez.
Alegre não crê que o partido esteja dividido no que aos apoios a candidatos a Belém diz respeito, salvaguardando que o cenário à direita é pior. “A direita tem Rui Rio, Marcelo Rebelo de Sousa e ainda Santana Lopes”, frisa.
Mas certo é que de dentro do PS ecoam vozes bastante dissonantes no que toca a esta matéria.
Enquanto João Paulo Pedrosa, deputado e apoiante de uma candidatura de Maria de Belém, refere que Nóvoa é um “candidato apenas apoiado pelos comunistas, bloquistas e gajos do PS que vão aos comícios do Bloco”.
Alfredo Barroso, fundador do PS, escreve no Facebook que a socialista “foi uma medíocre ministra da Saúde”. Depois de acusar Maria de Belém de “obviamente” não conhecer as suas limitações, o fundador do PS mostra que avançar com uma candidatura “é um grande tiro no pé, não apenas para o PS mas, sobretudo, para a esquerda”.
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