Candidatos de cinto apertado, Marcelo quer campanha "à antiga"
Os nomes dos possíveis candidatos presidenciais pairam no ar enquanto se aguardam confirmações oficiais. No entanto, atrás das cortinas, é o dinheiro que dita as regras e a crise também chegou às campanhas políticas.
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Política Presidenciais
Rui Rio levantou, na semana passada, a questão das dificuldades de financiamento como uma das razões para pensar duas vezes numa possível candidatura presidencial. No entanto, o político do Porto não é o único a manifestar essa preocupação.
Conta o jornal i, com base em fonte próxima de Marcelo Rebelo de Sousa, que o ex-líder do PSD vai apostar num formato low-cost para a sua campanha, que apenas será anunciada depois das legislativas.
Note-se que Marcelo será, talvez, o candidato com menos falta de notoriedade por causa do seu espaço de opinião televisivo mas as campanhas continuam a ser um negócio dispendioso.
De acordo com a mesma fonte, o valor que Marcelo tenciona gastar está bastante aquém daquele que gastou nos dois anos em que foi presidente do PSD. Agora, será feita uma campanha “à antiga”, ou seja, porta a porta, que não obrigue a grandes investimentos.
Diz a mesma publicação que o dinheiro também é uma preocupação, por exemplo, para Maria de Belém e os seus mais próximos já andam a fazer contas.
Recorde-se que Ricardo Salgado (e todo o universo Espírito Santo) sempre foi um investidor de peso em campanhas políticas, um trunfo agora fora do baralho.
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