"Esta é uma medida em que a poupança é pequena comparada

com as vantagens grandes educativas", afirmou Nuno Crato aos jornalistas, na passada segunda-feira, na Assembleia da República, à saída de um jantar do grupo parlamentar do PSD para assinalar o fim da actual sessão legislativa.

Escusando-se a revelar quanto é que o Governo estima poupar com este encerramento de escolas, o ministro da Educação acrescentou: "Esta é uma medida motivada pelas vantagens educativas grandes que tem: uma experiência mais diversificada para os nossos alunos, instalações melhores e uma possibilidade de cooperação de professores que dê outra dinâmica à educação dos nossos jovens".

Crato disse ainda que o transporte dos alunos deslocados das escolas agora encerradas será assegurado pelas autarquias. “Nós contamos com a colaboração das autarquias sempre. Estamos todos a trabalhar para que isto funcione”, sublinhou.

O ministro adiantou que o Governo está a dar seguimento ao processo de encerramento de escolas iniciado pelo Executivo anterior e que os critérios utilizados “são os mesmos: primeiro, diálogo com as autarquias, para conhecer as situações das autarquias, dimensão das escolas e proximidade de centros educativos que proporcionam melhor oferta aos nossos estudantes”.

Os esclarecimentos de Nuno Crato surgem depois de o Ministério da Educação ter anunciado, esta terça-feira, em comunicado, que 239 escolas do primeiro ciclo

do ensino básico vão encerrar no próximo ano lectivo.