PSD considera "Portugal uma quinta em que pode pôr e dispor"
No espaço de opinião no jornal i, o membro da comissão política nacional do PS, António Galamba, criticou a posição da direita, considerando que é tempo de "fazer as coisas de maneira diferente".
Política António Galamba
Numa altura em que se discute a lista dos candidatos a deputados, o socialista considera que "fazer listas é uma das tarefas mais complexas que pode haver na política. Fazer listas é fazer escolhas que devem corresponder a princípios, critérios e opções sobre pessoas".
"O PSD, que ainda não definiu as propostas a submeter aos portugueses nas eleições legislativas, aprovou o critério segundo o qual querem discordar de forma persistente das ideias que ainda não existem ou das ideias de quem estiver no poder tem de deixar de ser deputado", critica. E acrescenta: "Segundo os critérios, o contraste entre PSD e PS é claro. De um lado é fomentado o unanimismo, do outro o pluralismo, a liberdade de voto como regra e o aprofundamento de alguns traços afirmados nos últimos anos".
"A direita continua impávida e serena na senda do vale tudo, no discurso e na ação", atira, sublinhando que "quatro anos depois, o líder do PSD descobriu o básico. Já só falta descobrir a realidade".
Fazendo uma análise ao que os portugueses podem esperar, António Galamba considera que já há um hábito ao olhar para a direita e ver que o que se diz é contrário à forma como se age, pois o PSD considera "Portugal uma espécie de quinta em que pode pôr e dispor, mas a tolerância a esse estilo e ao sistema político está a esgotar-se".
"Aproxima-se a oportunidade de fazer as coisas de maneira diferente e de pôr um ponto final nesta forma de governar. É esse um dos desafios do PS", remata.
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