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"Se tiver de escolher entre credores e idosos, escolho os idosos"

Joana Amaral Dias diz querer combater a corrupção e para isso, pretende fazer uma auditoria cidadã à dívida para perceber o que é legítimo e o que os contribuintes vão ter de "arcar".

"Se tiver de escolher entre credores e idosos, escolho os idosos"
Notícias ao Minuto

08:21 - 29/06/15 por Notícias ao Minuto

Política Joana Amaral Dias

O rosto do PTP/Agir, Joana Amaral Dias quer alargar este movimento e chegar ao poder. Em entrevista ao jornal Público, publicada esta segunda-feira, tece duras críticas ao PS, PSD e CDS.

A última sondagem dava vantagem à coligação, o que 'assustou' o PS. Mas para a ex-bloquista, “as sondagens têm falhado". Ainda assim, diz, "não me surpreenderia assim tanto se viesse a acontecer. As pessoas olham para o PS e para as propostas do PSD e CDS e não encontram diferenças substantivas. Ficam ali indecisos, se é a maçã vermelha, verde. São maçãs. O PS acantonou-se”, afirma.

Relativamente ao que faria caso o seu partido fosse eleito, Joana Amaral Dias garante que o único interesse é o bem-estar do cidadão português. “Estamos interessados no que é bom para o povo português e para os povos europeus”, vinca.

“Em primeiro lugar, o combate sem tréguas à corrupção. Dentro desse combate, uma das medidas é uma auditoria cidadã à dívida que nos diga com seriedade que parte é legítima e com que os contribuintes portugueses têm de arcar”, explica.

Para a secretária-geral do PTP, não se pode consentir que os portugueses fiquem em segundo plano. “Não podemos consentir que tenha havido dinheiro para resgatar bancos, para parcerias público-privadas que criam contratos milionários, para swaps, e que nós tenhamos de pagar essa dívida. Ao mesmo tempo, não há dinheiro para pagar reformas e pensões condignas”, destaca.

“Não temos só de honrar compromissos com os credores, mas também com pensionistas, reformados, crianças que vão para a escola sem pequeno-almoço, pessoas que chegam às urgências”, frisa, acrescentando que "se tiver de escolher entre honrar compromissos com os credores ou com pessoas idosas, vai escolher as pessoas idosas, que é uma questão de vida ou de morte”.

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