Vasco Pulido Valente não vê com bons olhos os candidatos às eleições legislativas.
A começar pelo PS, “António Costa tem o benefício de […] comandar um exército com alguma disciplina e um certo senso do disparate”, mas “recua e avança, conforme lhe dá na gana”. “Basta comparar com a canzoada, que enche a televisão e os jornais com a sua cuisine d’auteur e o seu fervor”, entende.
Já a coligação é, no seu ponto de vista, “um grupo de franco-atiradores, que ataca quando lhe apetece e se cala quando não lhe apetece, desdiz na terça o que disse na segunda e precisa sempre de um pronto-socorro para os desastres do dia-a-dia”.
Passos é o “bombeiro” que está sempre a apagar fogos ateados pelo Governo ou por si mesmo, acrescenta, dizendo que o CDS andou ocupado a “produzir uma ninhada de substitutos de Paulo Portas”.
Bloco e do PCP são, para Vasco Pulido Valente, as “caras do costume”, e no Livre/Tempo de Avançar “emergiram de repente […] uma dezena de messias (acabados de comprar ou recauchutados […]. Vêm por um quarto de hora de celebridade)”.