"Apesar da gritaria geral, o eleitorado não mudou"
Vasco Pulido Valente considera que as sondagens mais recentes mostram que Portugal rejeita “uma aventura à Syriza”.
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Política Vasco Pulido Valente
Para Vasco Pulido Valente, o dado mais relevante da sondagem mais recente, onde o PS surge em primeiro nas intenções de voto nos 38%, não está relacionado com quem poderá governar o país.
Para o cronista, que assina este domingo um artigo de opinião no jornal Público, o que há a reter desta sondagem é que Portugal rejeita “uma aventura à Syriza” e que o país “não deixou de ser fiel” aos partidos ditos do ‘arco da governação’, nos últimos 40 anos de democracia.
Vasco Pulido Valente vai mesmo mais longe na sua análise para considerar que, “apesar da gritaria geral, o eleitorado substancialmente não mudou”.
“A atmosfera em que se formou o regime, em 1974 e 1975, contribuiu para solidificar as principais fações com instrumentos de poder institucional e político que dali em diante não tornaram a largar”, escreve o cronista, acrescentando que, em sentido contrário, a esquerda sente dificuldades pelo facto de Portugal ser “um país pequeno e sem fraturas graves”.
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