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SMS ou carta? Não é isso que "resolve problemas"

Foi hoje notícia que Paulo Portas se tinha demitido por SMS, na célebre “decisão irrevogável”. O tema gerou um esclarecimento por parte do CDS, onde se afirmava que o abandono do Governo foi formalizado por carta. Porém, Marco António Costa, porta-voz do PSD, diz que o foco deve ser outro: os problemas dos portugueses.

SMS ou carta? Não é isso que "resolve problemas"
Notícias ao Minuto

22:29 - 05/05/15 por Notícias Ao Minuto

Política Marco António Costa

Depois da polémica em torno da decisão irrevogável de Paulo Portas, uma biografia lançou de novo o tema para a praça pública. Foi noticiado esta quarta-feira que a demissão tinha sido comunicada através de uma mensagem escrita por telefone. Esta informação foi ‘desmentida’ pelo CDS, afirmando que o pedido para abandonar o Governo foi apresentado por carta.

Marco António Costa, porta-voz do PSD, considera que esta é uma questão menor face a todos os problemas do país, mas diz que o que está na biografia são factualidades, pelo que o alegado desmentido dos centristas é considerado pelo social-democrata como um “complemento de informação”.

“O que está na biografia, daquilo que vi, ouvi e li, relativamente a esse período, são factualidades históricas. Julgo que não há um desmentido, há um complemento de informação por parte do CDS”, referiu o porta-voz ‘laranja’ no programa Três Pontos na RTP1, referindo logo de seguida que o essencial são os problemas dos portugueses

“Não há nenhum segredo que esteja a ser revelado. Acho que temos tantos motivos de interesse e questões para tratarmos, que isto não resolve os problemas dos portugueses”, explicou.

Porém, o dirigente do PSD considerou que face ao período eleitoral que se aproxima existirão várias notícias desta índole, algo que para Marco António Costa é um problema cíclico.

“Aproximamo-nos de um tempo em que haverá uma fortíssima perturbação da vida pública com episódios de diversa natureza. Perfis traçados para achincalhar pessoas, determinadas notícias que surgem como que por uma mão invisível para atingir pessoas… eu julgo que acontece muito isto nos períodos eleitorais”, explicou, atirando que “é importante manter a serenidade e o foco”.

Por fim, num tom elogioso, o comentador da RTP1 diz que Paulo Portas e Passos Coelho são “homens de Estado” que, sobretudo, “colocam muito acima de qualquer episódio o interesse nacional”.

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