Em entrevista ao Expresso, Marinho Pinto falou um pouco da sua vida e dos seus hábitos enquanto deputado europeu, mas quis focar as suas atenções no panorama nacional. O ex-bastonário da Ordem dos Advogados diz que não tem “metas” e que o seu Partido Democrático Republicano (PDR) submete-se “humildemente ao veredicto dos eleitores”.
Para Marinho Pinto, “possivelmente, o PDR será o partido mais popular de Portugal, em termos de base sociológica”. E já em tom de crítica a Rui Tavares, o eurodeputado diz que o PDR “nós é oportunista”, que não nasceu para ser “muleta” de outros partidos e que não faz “coligações com ninguém antes das eleições”.
Embora se confesse “muito confortável materialmente”, referindo-se aos “cento e tal mil euros” que auferiu em meio ano no Parlamento Europeu, Marinho Pinto continua bem atento à política em Portugal.
“Em política não ficamos ‘desertos’ [referindo-se à possível vontade de abandonar o cargo de eurodeputado] . As coisas têm os seus timings. Estou a preparar a candidatura do PDR às legislativas. Se o Povo português quiser que eu fique em Portugal, vota em mim. Se não quiser, ficarei lá [em Bruxelas]”.