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Movimento Nós Cidadãos entrega assinaturas para ir a eleições

O movimento Nós Cidadãos entregou hoje cerca de 8500 assinaturas no Tribunal Constitucional para se constituir como partido político e poder candidatar-se às próximas eleições legislativas, informou o porta-voz Mendo Henriques.

Movimento Nós Cidadãos entrega assinaturas para ir a eleições
Notícias ao Minuto

17:26 - 24/03/15 por Lusa

Política Tribunal constitucional

"Ao longo dos últimos meses reunimos mais de 11 mil assinaturas, mas nós gostamos de fazer com rigor as coisas e entregámos cerca de 8500", mais do que as necessárias (7500) para ser um partido político, disse o porta-voz do movimento aos jornalistas, depois da entrega das assinaturas no Tribunal Constitucional (TC).

Mendo Henriques acrescentou que espera "que no prazo de dois meses" o movimento esteja "cá fora".

Concorrer às próximas eleições legislativas é um objetivo do movimento, que, segundo Mendo Henriques, já está a trabalhar num programa eleitoral.

"A lei eleitoral obriga-nos a ser partido para poder dar voz aos cidadãos e, portanto, o primeiro horizonte que nós temos são as eleições legislativas", sublinhou.

Segundo o porta-voz, o programa eleitoral está a ser constituído juntamente com "associações e movimentos cívicos", e terá "medidas que farão a diferença".

Quanto à pessoa que vai ser o rosto da candidatura do Nós Cidadãos às próximas legislativas, Mendo Henriques referiu apenas que "o cabeça de lista será escolhido em congresso".

Porém, admitiu que o movimento está "em contacto com muitas personalidades independentes e que vêm de quadrantes que estão insatisfeitos com as políticas do [chamado] arco da governação", mas cujos nomes só serão revelados "em devida altura".

Em relação ao eleitorado que pretendem atingir, Mendo Henriques referiu que são os "abstencionistas", as pessoas que "estão indignadas com as soluções" dos últimos governos e que, por isso, "querem mudar o país".

Mendo Henriques aproveitou também para criticar "o pior que há da esquerda", que classificou como "confisco fiscal", e a direita, que chamou de "um conjunto de facilitadores e de privilegiados".

A entregar as assinaturas no TC estavam outras seis pessoas, entre elas, o antigo deputado do PSD Pedro Quartin Graça.

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