"Desafio o povo a fazer outro 25 de Abril"
Marinho e Pinto comentou, em entrevista ao jornal i, a importância do voto como arma política e de mudança, sublinhando que se estivesse no poder “seguramente” que as coisas não estariam assim.
© Global Imagens
Política Marinho e Pinto
“Desafio o povo a ter a coragem de fazer outro 25 de Abril, sem armas, sem G3, sem chaimites”, incita Marinho e Pinto, numa entrevista publicada este sábado pelo jornal i.
O líder do PDR adianta que essa revolução terá de ser feita “com essa arma poderosíssima, o voto”.
“Assim as pessoas venham votar e alterem o sentido tradicional do seu voto. O sentido tradicional de voto dos portugueses conduziu o país à situação em que ele está”, explicou.
O eurodeputado acredita que “as pessoas que estiveram nas últimas três ou quatro décadas à frente do Governo não tomaram o poder de assalto, foram lá postas pelo voto de uns e pela abstenção de outros”.
Marinho e Pinto apresenta-se como alternativa a um modelo político que não funciona. Instado a comentar essa afirmação, o advogado indica que quer “credibilizar a democracia, começando já com uma reforma: suprimir o monopólio que os partidos têm da atividade política”.
“Temos de abrir a atividade política aos cidadãos. Um cidadão que queira candidatar-se à Assembleia deve poder fazê-lo sem se subordinar a uma direção partidária”, indicou.
Marinho e Pinto não tem receio em afirmar que se estivesse à frente do País, “seguramente que não” teríamos chegado a este ponto.
“E se tiver um dia responsabilidades ou capacidade para intervir nas políticas, vamos melhorar muito a nossa situação. Vamos cortar em despesas que não são fundamentais”, sublinha, acrescentando que existe sempre a hipótese de ser eleito pois, em última instância, “quem decidirá é o povo português”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com