Costa "cala a boca com um desespero inútil e crescente"
Vasco Pulido Valente teme consequências de uma possível aproximação entre o PS e os "radicais" do PDR e do Livre.
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Política Pulido Valente
No seu espaço de opinião no jornal Público, Vasco Pulido Valente revelou temer que uma possível ligação entre o PS, o PDR e o Livre possa colocar o país numa situação ainda pior que a de 2011, quando se deu início à crise.
Referindo-se às sondagens das eleições legislativas, que dão conta que a maioria possui atualmente 35% dos votos, contra 37% a favor do PS, o escritor refere que esta pequena diferença levará António Costa a tentar uma aproximação a estes partidos mais pequenos, na tentativa de aumentar a vantagem.
A manter-se este resultado, refere, “o próximo Parlamento trará com ele uma irremediável instabilidade política”.
Isto porque, à semelhança do que afirmou Passos, ninguém que venha agora poderá seguir uma política radicalmente diferente daquele que Passos seguiu até agora.
“Os radicais, que por aí andam às costas da miséria, não percebem isso e tratarão de criar toda a espécie de sarilhos dentro e fora do PS para levar Costa ao bom caminho”, escreve Vasco Pulido Valente, porque “ninguém confia o seu dinheiro a um regime fraco, turbulento e, ainda por cima, radical”.
Para o político, António Costa está ocorrente desta situação e é por isso que “dá uma no cravo e outra na ferradura ou cala a boca com um desespero inútil e crescente, ou adia para um futuro indeterminado a revelação que sossegará o povo e a tropa fandanga do realismo de esquerda".
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