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PCP recusa participar em roubo "ao povo português"

O deputado do PCP, João Oliveira, garante que os comunistas vão recusar qualquer discussão sobre a reforma das funções do Estado que tenha como base o pressuposto de "continuar a roubar o povo português" como, defende o comunista, sugere o Fundo Monetário Internacional (FMI).

PCP recusa participar em roubo "ao povo português"
Notícias ao Minuto

12:03 - 09/01/13 por Lusa

Política Reforma do Estado

No Parlamento, o comunista João Oliveira considerou que o relatório do FMI, cujas conclusões foram hoje divulgadas pelo Jornal de Negócios, "tem como base o pressuposto que o PCP recusa por completo (…): o de continuar a roubar o povo português”.

“A dúvida” é apenas “em relação à forma como esse roubo irá por diante, se é mais nas reformas, se é mais nos despedimentos, se é mais nos cortes do subsídio de desemprego ou nas prestações sociais", acrescentou João Oliveira.

O FMI sugere o aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões, medidas que "poderão aumentar a eficiência do Estado, reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise".

No documento, o FMI propõe um corte de quatro mil milhões de euros a partir de 2014, e sustenta que os polícias, militares, professores, médicos e juízes têm "demasiadas regalias".

Nestas declarações, João Oliveira defende ainda que os direitos sociais não constituem privilégios, por isso "quando o FMI fala em privilégios injustificados" o que deve ser discutido são os empréstimos aos bancos, que aumentam a dívida pública.

"Ainda na semana passada se concretizaram no empréstimo ao banco Banif de 1100 milhões de euros. Um quarto do que o FMI pretende cortar em prestações sociais foi entregue na semana passada a um só banco", lembrou.

"O problema do crescimento do País não está nas funções sociais do Estado, naquilo que é a garantia que o Estado disponibiliza a todos os cidadãos de direitos sociais. Está em ter um Estado ao serviço dos interesses privados e do capital financeiro, sacrificando com isso as condições de vida dos portugueses", argumentou João Oliveira.

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