"É o princípio do fim, mas não é o meu fim"
Alberto João Jardim comentou esta segunda-feira a iminência de um novo líder para o PSD/Madeira esclarecendo que ainda não está de saída. Jardim alertou, ainda, para um possível ciclo de retrocesso na Madeira, predispondo-se a lutar contra isso.
© Global Imagens
Política Alberto João Jardim
“Eu vejo isto como o princípio do fim para algumas pessoas mas não é o meu fim”, afirmou nesta tarde de segunda-feira Alberto João Jardim, que esta noite conhecerá aquele que será o seu sucessor no PSD/Madeira.
Há dois candidatos em disputa nesta segunda volta das eleições internas para a liderança do partido: Miguel Albuquerque e Manuel António Correia, sendo que Albuquerque é apontado como favorito.
Levado a comentar, pelos jornalistas, o facto de se conhecer hoje um novo líder, Jardim esclareceu: “Não há um novo líder. Há um novo líder depois do congresso”.
Este não foi, no entanto, o único esclarecimento deixado pelo mítico líder madeirense.
“Eu considero que a Madeira neste momento está debaixo de uma ameaça reacionária que é haver um retrocesso na democracia madeirense. Voltamos aos senhorios do antigamente, voltamos ao poder da maçonaria e voltamos à subordinação dos interesses económicos”, alertou.
Jardim sublinhou que não se trata de um retrocesso dentro do PSD, trata-se de um retrocesso na Madeira. “Tenho medo que haja um ciclo de retrocesso, um ciclo reacionário e eu, como cidadão, estou disposto a lutar contra isso. Como é que eu vou fazer essa luta? Isso dava um manual, homem”, adiantou.
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