Lisboa vê com "hostilidade" autonomia da Madeira
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, disse hoje que Lisboa vê com "arrogância" e "hostilidade" o desenvolvimento da autonomia política da Madeira.
© Global Imagens
Política Alberto João Jardim
O presidente do Governo Regional fez esta observação na inauguração da reabilitação da frente mar e da Praça da Autonomia e junção das fozes das ribeiras de Santa Luzia e de João Gomes, destruídas com o temporal de 20 de fevereiro de 2010.
"Ainda hoje em Lisboa se vê com arrogância e com hostilidade o desenvolvimento e alargamento da autonomia a que temos direito", declarou na cerimónia de inauguração de obras no valor de 82 milhões de euros, 77 milhões das quais beneficiaram de financiamento nacional e da União Europeia ao abrigo da Lei de Meios criada para acorrer à reconstrução da Madeira após o temporal que fez 1.080 milhões de euros de prejuízos, 43 mortos e seis desaparecidos.
Alberto João Jardim salientou ainda que a obra feita na Madeira nos últimos 40 anos se devia à autonomia política da Madeira porque "ninguém de fora vinha para aqui ajudar" mas "que ainda não é aquela que os madeirenses desejam".
O presidente do executivo regional classificou ainda de "escândalo" a rejeição por parte da Assembleia da República do projeto de revisão constitucional que o parlamento madeirense apresentou em Lisboa.
A nova Praça da Autonomia e a segunda fase da obra de intervenção nos troços terminais das ribeiras de João Gomes e Santa Luzia são projetos desenvolvidos pela vice-presidência do Governo Regional.
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