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Chega quer salário mínimo na Madeira superior ao nacional em 2026

O Chega/Madeira disse hoje que o salário mínimo no arquipélago não pode ser inferior ao nacional em 2026 e defendeu que o Orçamento da Região Autónoma deve apostar na redução da despesa pública.

Chega quer salário mínimo na Madeira superior ao nacional em 2026

© Goncalo Fonseca/Bloomberg via Getty Images

Lusa
17/10/2025 12:11 ‧ há 1 dia por Lusa

Política

Madeira

"Já está plasmado no Orçamento do Estado que o salário mínimo nacional passará para os 920 euros", disse o líder da estrutura regional do partido, Miguel Castro.

 

Por isso, acrescentou, "se não houver uma atualização na região", onde o salário mínimo é de 915 euros, a Madeira ficará com um salário mínimo "inferior à média nacional".

"Isso não pode acontecer numa região que se diz que tem as contas saudáveis, que tem os cofres das finanças cheios", defendeu.

Miguel Castro falava aos jornalistas após uma audiência com o secretário regional das Finanças, Duarte Freitas, no Funchal, no âmbito da preparação da proposta de Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2026.

O governante insular recebe hoje em audiência prévia os representantes dos seis partidos com assento no parlamento regional -- IL, CDS-PP, Chega, PS, JPP e PSD.

"As nossas preocupações orçamentais são as preocupações de todos os madeirenses e porto-santenses", disse ainda o líder regional do Chega, também deputado na Assembleia Legislativa da Madeira.

As propostas do partido em relação ao Orçamento da Madeira para 2026 apontam para a redução da despesa pública, uma maior aposta na habitação e "efetivação das promessas" feitas pelo ex-secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, agora eleito presidente da Câmara do Funchal, sobre a valorização da carreira dos docentes.

O Chega defende também a "valorização dos trabalhadores do setor da hotelaria".

Miguel Castro disse, por outro lado, que a proposta do partido para a criação de um gabinete de transparência e combate à corrupção vai avançar no próximo ano.

"O senhor secretário garantiu-nos agora que será uma realidade já em 2026, um gabinete que será tutelado não pelo Governo Regional [PSD/CDS-PP], não pela Secretaria Regional das Finanças, mas pela Assembleia Legislativa da Madeira", explicou, salientando que é isso que o Chega exige.

"É isso que nós queremos, seriedade, transparência, dinâmica e melhor condição vida para os madeirenses e porto-santenses", reforçou.

O Chega tem três representantes na Assembleia Legislativa da Madeira, num total de 47 deputados que compõem o hemiciclo.

Leia Também: CDS/Madeira defende salário mínimo de 1.000 euros na região em 2026

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