No discurso do final de noite, num hotel da baixa do Porto, o líder centrista dirigiu-se àqueles que achavam que o CDS tinha acabado e pedir-lhes: "contem os votos, contem os autarcas, contem as câmaras municipais, desenganem-se".
Nuno Melo afirmou que, nestas eleições autárquicas, o CDS-PP passou a ter "seis mais um", referindo-se aos seis municípios onde manteve o poder e a outro conquistado neste domingo em coligação com o PSD, o de Mêda, no distrito da Guarda, com cabeça de lista do CDS.
"Hoje foi uma noite muito feliz para o CDS", declarou, vincando que "hoje acabou um ciclo muito importante que foi um ciclo de resistência e começa um ciclo de crescimento" para partido.
Nuno Melo destacou "uma nota particular: a AD (Aliança Democrática), a coligação entre CDS-PP e PSD, venceu Beja, um bastião de esquerda.
"Tem sido uma grande caminhada desde 2023, temos somado vitória atrás de vitória, o CDS está aqui para fica, para crescer", afirmou.
A sala do hotel na baixa do Porto, que o CDS-PP escolheu para a noite eleitoral, compôs-se no final da noite, depois de confirmada a manutenção dos seis municípios, três no distrito de Aveiro, nomeadamente Vale de Cambra, Albergaria-a-Velha e Oliveira do Bairro, Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, Santana, na Madeira, e Velas, nos Açores.
No final do discurso, Nuno Melo anunciou que iria sede de campanha de Pedro Duarte dar um abraço ao candidato da coligação PSD/CDS-PP que venceu a eleição para a Câmara do Porto.
O líder do CDS-PP disse ainda que seguirá depois para vale de Cambra para fazer um comício.
Deixou ainda uma palavra à AD e deixou um recado sobre as cores dos mapas eleitorais apresentados pelas televisões.
"Podem bem pintar estas conquistas só de uma cor (laranja), mas podem contar que onde está a Aliança Democrática está lá também o azul, o amarelo, está lá o CDS", declarou.
Nuno Melo lembrou ainda que o CDS está no Governo da República, nos governos regionais da Madeira e dos Açores, está nos municípios, no parlamento Europeu e voltou à Assembleia da república, para concluir que o partido "vale por si em listas próprias ou em coligação".
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