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Candidata Adelaide Ferreira quer ser "voz do povo" em Lisboa

A candidata da Alternativa Democrática Nacional (ADN) à Câmara de Lisboa promete ser "a voz do povo" caso seja eleita no domingo, defendendo que os partidos têm de se unir para resolver os problemas da cidade.

Candidata Adelaide Ferreira quer ser "voz do povo" em Lisboa

© Instagram - Adelaide Ferreira

Lusa
10/10/2025 18:27 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

Autárquicas

"O balanço da campanha foi ótimo, eu adorei participar nesta campanha. Acho que passámos a mensagem de que somos um partido bastante permeável à verdade dos outros. Eu acho que isso é essencial nos tempos que correm, e, portanto, somos pela liberdade, pela capacidade de ouvir o outro, é muito importante", destacou.

 

Em declarações à agência Lusa junto do metro do Campo Grande, local da capital que o ADN elegeu para a ação de derradeiro dia oficial de campanha para as eleições autárquicas de domingo, Adelaide Ferreira assumiu ter aceitado concorrer à Câmara de Lisboa para ser "a voz do povo".

Durante a campanha, a candidata, que hoje esteve acompanhada pelo líder do partido, Bruno Fialho, descobriu que o maior problema da autarquia da capital portuguesa são os eleitos que integram o executivo.

"Nós temos que ser para, não contra. E quando os partidos entram numa dicotomia do 'tu és mau, eu sou bom', isso não é bom, é péssimo para os lisboetas. [...] O presidente atual [Carlos Moedas] legitimou-se fazendo queixinhas, dizendo que não o deixaram governar. Os outros dizem que deixam sim senhora, mas ele é que não sei o quê. Parecem as criancinhas", criticou.

Para a candidata do ADN, os eleitos para a Câmara de Lisboa não podem ver a sua missão como de política global.

"Eles estão lá um bocado para servir a sua dama e, com isso, esquecem-se de nós. [...] Portanto, se eu for eventualmente para lá, meu Deus, o que eu me vou bater por isto. Nós temos que servir os lisboetas", vincou.

"Não há adultos na sala e é isto que a mim me incomoda. Eu acho que vim fazer essa diferença, porque sou cantora, tenho outra sensibilidade, e porque perceciono que muito mais é o que nos une do que aquilo que nos separa", completou.

"Se andarmos a antagonizar-nos o resto da vida, os lisboetas vão andar cada vez com mais buracos, mais lixo, mais isto, mais aquilo. Metam lá outras pessoas novas, que vão fazer diferença, que os chamem à razão. Eu terei esta narrativa com eles, se para lá for", prometeu.

Questionada sobre as suas expectativas para as eleições de domingo, Adelaide Ferreira respondeu: "Eleita já estou, porque estou aqui, fui eleita pelo ADN".

Além da candidata do ADN, concorrem à Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de domingo o atual presidente Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU -- coligação PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).

Atualmente, o executivo municipal integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU e um do BE.

Leia Também: Alexandra Leitão termina campanha em Lisboa com foco na convergência

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