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Manuel Pizarro recebe apoio do 'eleitor' José Luís Carneiro

O cabeça de lista do Partido Socialista (PS) à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, foi hoje acompanhado pelo secretário-geral do partido, José Luís Carneiro, um seu "eleitor", frisando o "compromisso desde sempre" com a cidade.

Manuel Pizarro recebe apoio do 'eleitor' José Luís Carneiro

© Nuno Branco/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

Lusa
09/10/2025 14:16 ‧ há 1 dia por Lusa

Política

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"Nesta reta final da campanha, faz sentido realçar qual a escolha que está em causa. Do nosso lado, um candidato com os dois pés no Porto, desde sempre comprometido com o Porto. Do outro [Pedro Duarte, da coligação PSD/CDS-PP/IL], alguém que mais parece ser um delegado do Governo às eleições do Porto", atirou Manuel Pizarro, durante uma "passeata" pela Rua Santa Catarina.

 

O candidato socialista começou o dia junto ao Mercado do Bolhão, onde recebeu o secretário-geral do PS, um seu "eleitor", como brincou já durante o contacto com a população por ali.

Se o "portuense" Carneiro elogiou o caráter do "amigo" e as propostas em matéria de "transportes, mobilidade, qualidade do espaço público, a segurança real e a percecionada" que o ex-ministro da Saúde apresenta, Pizarro defendeu o PS "inteirinho" com esta candidatura, que considerou ser mais "ampla" do que o espaço socialista.

"Vota cá no Porto? Sim? Então, no domingo, não falhe", vai atirando Pizarro a quem pela Rua Alexandra Braga ia tomando café ou o pequeno-almoço, e pouco depois, bebeu ele mesmo um "cimbalinhozinho" com o secretário-geral do partido, num estabelecimento exíguo onde foi falando com os jornalistas sobre a campanha.

Já na rua, encontra uma turista que lhe diz, em inglês, que está a aproveitar uma "cidade magnífica". "Quando eu for presidente da câmara, vai ser ainda melhor", retorquiu.

Depois de Carneiro - que planeia voltar ao Porto para o encerramento da campanha na sexta-feira, além de vir votar no domingo - sair para uma ação de campanha num dos concelhos vizinhos, a Maia, Pizarro disse guardar para os últimos dois dias de campanha a inspiração "de três ideias".

"Primeiro, a humildade. Temos de ter a humildade de nos dirigirmos a cada portuense para lhe pedir o seu voto. (...) Em segundo lugar, a confiança. A onda de apoio a esta candidatura cresce todos os dias. (...) Finalmente, a esperança", revelou.

Espera ser presidente da câmara "para fazer diferente" e reforçou os principais pilares da campanha até aqui, "maior acesso a habitação, mais segurança, trânsito menos infernal", negando as acusações de Pedro Duarte de que não publicou o programa eleitoral.

"Se [Pedro Duarte] conhece tão pouco do Porto, como é que havia de conhecer o meu programa? Passa os dias a atacar o meu programa em vez de explicar as ideias dele", disse, elencando depois as várias áreas específicas do programa que foi apresentando, desde julho.

Confiante numa "grande vitória do PS" na cidade, deixou outra 'bicada' ao candidato do PSD/CDS-PP/IL, dizendo que este "está muito concentrado no Canal História, porque o PS não lidera na Câmara do Porto desde 2001".

Questionado sobre se esta é a mais importante das três vezes que se candidatou à Câmara do Porto, o antigo governante voltou a aproveitar para deixar críticas aos adversários.

"Cada campanha é a campanha da minha vida. Tenho uma vantagem, a minha relação com o Porto é de longo prazo. (...) Há portuenses de ocasião, mas eu não sou um deles", afirmou.

Concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

Leia Também: CFP teme sobrestimação da projeção económica do Governo e pede prudência

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