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Raimundo saúda acordo de cessar-fogo e insta Israel a cumpri-lo

O secretário-geral do PCP saudou hoje o acordo alcançado entre Israel e o Hamas, pedindo que se traduza num "cessar-fogo imediato e permanente", e instou Telavive a cumpri-lo, ao contrário do que "fez há uns meses".

Raimundo saúda acordo de cessar-fogo e insta Israel a cumpri-lo

© Rita Franca/NurPhoto via Getty Images

Lusa
09/10/2025 12:02 ‧ há 10 horas por Lusa

Política

Gaza

Em declarações aos jornalistas durante uma arruada na Avenida da Igreja, em Lisboa, Paulo Raimundo considerou que "qualquer passo que seja no sentido do fim do genocídio e da guerra, de um cessar-fogo permanente e da entrada imediata da ajuda humanitária que o povo da Palestina tanto precisa, é sempre positivo".

 

O secretário-geral do PCP defendeu, contudo, que este "acordo podia ter sido alcançado há muitos meses, não fosse esta vontade de continuar o genocídio em curso por parte de Israel, com o apoio dos Estados Unidos e da própria União Europeia (UE)", e instou Telavive a cumpri-lo.

"Agora o que é preciso é que Israel não volte a fazer o que fez há meses e que cumpra o acordo que, pelos vistos assinou, e que isto se traduza num cessar-fogo imediato e permanente, no fim do genocídio, na entrada da ajuda humanitária e no reconhecimento dos direitos nacionais do povo da Palestina. É isso que se impõe", disse.

Paulo Raimundo pediu ainda que o movimento de solidariedade para com a Palestina que tem havido em Portugal continue, considerando que "é muito importante e ainda mais decisivo no momento" atual.

Pouco depois destas declarações, Paulo Raimundo foi confrontado por um cidadão que lhe perguntou se, do seu ponto de vista pessoal, o Estado de Israel deve existir.

"Israel é um Estado reconhecido e, como tal, deve existir", respondeu o secretário-geral do PCP.

Israel e Hamas anunciaram na quarta-feira à noite um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, primeira fase de um plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após negociações indiretas mediadas pelo Egipto, Qatar, Estados Unidos e Turquia.

Esta fase da trégua envolve a retirada parcial do Exército israelita para a denominada "linha amarela" demarcada pelos Estados Unidos, linha divisória entre Israel e Gaza, a libertação de 20 reféns em posse do Hamas e de 1.950 presos palestinianos.

O cessar-fogo visa por fim a dois anos de guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.

A retaliação de Israel já provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.

Leia Também: Tavares pede a PS para que trabalhe na especialidade mesmo com abstenção

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