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Raimundo desafia Montenegro a revelar "coisas negativas" do OE2026

O secretário-geral do PCP perguntou hoje ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, quando tenciona começar a revelar as "coisas negativas" do Orçamento do Estado para 2026, ironizando que só deverá ser depois das eleições autárquicas.

Raimundo desafia Montenegro a revelar "coisas negativas" do OE2026

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
07/10/2025 13:30 ‧ há 1 dia por Lusa

Política

PCP

 

Em declarações aos jornalistas durante uma arruada em Moscavide, no concelho de Loures, Paulo Raimundo reiterou que não tenciona escorregar na "casca de banana" de comentar medidas isoladas do Orçamento do Estado, depois de o primeiro-ministro ter anunciado esta manhã que haverá um aumento do Complemento Solidário para Idosos (CSI) de 40 euros.

O dirigente do PCP criticou o primeiro-ministro por ter dito que só iria discutir o Orçamento do Estado depois das eleições e, "depois, de vez em quando, vai anunciado assim uma coisa".

"A pergunta que eu faço é: quando é que ele lança cá para fora as coisas negativas, muito negativas do Orçamento? Se calhar só depois das eleições", ironizou.

Sobre as declarações de Pedro Passos Coelho que, esta manhã, considerou que se vive numa democracia e se deve trabalhar em "conjunto, quaisquer que sejam os eleitos", frisando que só deve haver "linhas vermelhas" em questões "muito particulares, especiais e grave", Paulo Raimundo considerou que o ex-primeiro-ministro vai ter de as explicar.

"O Passos Coelho é que vai ter de explicar o que quis dizer. Eu cá nem vou alimentar os sonhos de Passos Coelho, nem muito menos esse partido [Chega] com quem o Passos Coelho se quer coligar", respondeu.

Interrogado se fica preocupado com esta potencial coligação, Paulo Raimundo disse que o que o preocupa é "a falta de habitação, a falta de transportes, a falta de creches para milhares e milhares de pais e mães" ou "as pessoas não terem acesso ao Serviço Nacional de Saúde".

"Isso é que me preocupa. O resto... Há pessoas que vivem numa certa bolha, que se querem entreter com os grandes assuntos das suas preocupações, que não têm nada a ver com as preocupações da vida das pessoas", referiu.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou hoje que o Complemento Solidário para Idosos vai aumentar 40 euros no próximo ano, subindo para 670 euros, medida que estará inscrita no OE2026.

Luís Montenegro, presidente do PSD, fez este anúncio num discurso no âmbito de uma ação de campanha eleitoral para as autárquicas de domingo, em Évora.

O Complemento Solidário para Idosos, cujo aumento em 2026 foi avançado pelo JN, consiste num apoio mensal em dinheiro a idosos e pensionistas de invalidez com baixos rendimentos, que não recebem a prestação social destinada a pessoas com deficiência.

Leia Também: Raimundo diz que PS é cúmplice de Moedas: "Mão em tudo o que é negativo"

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