"O primeiro-ministro não precisa de vir à Madeira porque nós temos mais ou menos consolidadas as nossas candidaturas", declarou o chefe do executivo madeirense aos jornalistas, à margem da XII Conferência Internacional sobre Bioinvasões Marinhas, que decorre no Funchal.
"O primeiro-ministro está a fazer campanha como presidente do PSD em alguns distritos do continente, mas não precisa de vir cá", acrescentou o também líder do PSD/Madeira.
Questionado sobre as declarações do secretário-geral do PS, Luis Carneiro, na passada semana, em campanha eleitoral, em Machico - onde afirmou que "ainda há quem oiça o nome socialista e entenda que algo vem, uma espécie de papão" -, Albuquerque considerou ser "conversa para justificar as derrotas do Partido Socialista há 50 anos".
Quanto à forma como tem decorrido a campanha eleitoral na Madeira, o social-democrata opinou que "tem corrido bem, o partido tem estado mobilizado, tem estado unido nesta campanha".
No seu entender, os candidatos da coligação PSD/CDS-PP "têm feito uma excelente campanha, pela positiva, apresentando soluções concretas, não entrando em questiúnculas pessoais".
A campanha, descreveu, "não tem sido muito polarizada, não tem sido muito radicalizada".
"As pessoas estão um pouco cansadas destas campanhas eleitorais, querem mais esclarecimento do que propriamente ruído", sublinhou.
Sobre o estudo de opinião hoje publicado no matutino regional Jornal da Madeira, realizada pela Intercampus, que dá uma vitória à coligação PSD/CDS-PP na Câmara Municipal do Funchal, mantendo-se o PS como segunda força política e apontando a entrada do JPP e do Chega na vereação do principal município da região autónoma, Albuquerque argumentou que "dá uma perspetiva positiva" da candidatura.
"É uma boa sondagem para irem para o terreno e não ficarem a dormir à sombra da bananeira, porque quando as sondagens são muito boas a tendência é para descansar à sombra de vitórias anunciadas que só são efetivas quando se conta os votos nas urnas", sustentou.
A XII Conferência Internacional sobre Bioinvasões Marinhas é um encontro científico que decorre há cerca de 30 anos, a cada dois anos, e reúne no Funchal cerca de 280 congressistas oriundos de 40 países para discutir a temática das invasões marinhas.
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