"Só uma sociedade mais coesa e mais próspera poderá apreciar e defender verdadeiramente a liberdade que a democracia nos confere", sublinha o candidato presidencial num vídeo hoje divulgado por ocasião da celebração dos 115 anos da instauração da República em Portugal.
No vídeo, Henrique Gouveia e Melo refere que a Monarquia Constitucional "caiu pela conjugação de três fatores: uma forte instabilidade política, uma pressão internacional que se exerceu num momento muito específico da nossa história, em 1890, com o ultimato britânico, e um fraco desenvolvimento económico que não produzia a satisfação necessária à população".
O candidato a Belém lembra que a I República caiu "exatamente pelos mesmos motivos que caiu a monarquia constitucional: instabilidade política, 45 governos em 16 anos, uma crise internacional que veio agravar a situação interna (a Primeira Guerra Mundial) e por um fraco desenvolvimento económico que não respondeu às necessidades e às ansiedades de desenvolvimento da população".
Para o candidato, "a conjugação de uma instabilidade externa com uma instabilidade interna é perigosa para o regime".
"A não resposta aos anseios e aos problemas reais da população é perigosa para o regime. O descrédito no sistema político é perigoso para o regime", acrescentou, concluindo: "Quando estamos unidos, fazemos coisas extraordinárias. Desejo um Portugal com todos e por todas. Força Portugal, força à República e força à Democracia".
Gouveia e Melo vai ter como principiais adversários nas eleições presidenciais de janeiro de 2026 o ex-líder do PSD Luís Marques Mendes, o presidente do Chega, André Ventura, o eurodeputado da IL João Cotrim de Figueiredo, o ex-líder socialista António José Seguro, o histórico deputado comunista António Filipe e a anterior coordenadora nacional do BE Catarina Martins.
Leia Também: Belém? Gouveia e Melo diz que lhe ofereceram chefia das FA para desistir