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Pedro Filipe Soares quer nova política de cooperativas de habitação

O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal de Matosinhos, Pedro Filipe Soares, defendeu hoje a implementação de uma nova política de cooperativas de habitação no concelho onde o problema da habitação é "gritante".

Pedro Filipe Soares quer nova política de cooperativas de habitação

© Notícias ao Minuto/Anabela Dantas

Lusa
03/10/2025 17:20 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Autárquicas

"A habitação é uma das nossas principais prioridades para Matosinhos porque Matosinhos é um dos concelhos do país onde a habitação é mais cara", assinalou o ex-presidente do grupo parlamentar do BE.

 

Depois de uma ação de porta a porta, o bloquista referiu que há muita gente que quer viver em Matosinhos, mas não tem poder de compra porque um T2 ultrapassa os 300 mil euros, valor incomportável pela classe média.

O candidato do BE frisou que muita da edificação em Matosinhos, no distrito do Porto, é para imobiliário de luxo.

Lembrando que Matosinhos é o concelho do país com mais fogos de cooperativas de habitação, fruto de um investimento realizado há 40 anos, Pedro Filipe Soares defendeu a implementação de uma nova política de cooperativismo.

O bloquista ressalvou que as cooperativas têm, atualmente, dificuldades no acesso a crédito bancário, motivo pelo qual propõe que a autarquia, atualmente liderada pela socialista Luísa Salgueiro, crie uma garantia pública municipal para ajudar a baixar os custos de financiamento.

E, assim, garantir que as cooperativas possam sair do papel e começar a construir habitação para que as pessoas possam viver, acrescentou.

A somar a isto, o candidato o BE considerou ainda essencial "trazer os prédios devolutos" para o mercado da habitação.

Em sua opinião, a autarquia deve identificar e penalizar os seus proprietários e sensibiliza-los a colocar no mercado de arrendamento esses prédios.

Pedro Filipe Soares revelou que Matosinhos tem quase 7.000 fogos devolutos identificados.

Além disso, o candidato do BE sustentou que muita da nova edificação em Matosinhos é edificação de luxo porque a câmara não está a fazer uso de uma prerrogativa legal que tem de poder exigir que uma percentagem da nova edificação seja para ser introduzida no mercado a preços que as pessoas possam pagar.

"Nós propomos que 25% da nova edificação seja colocada no mercado a custos que as pessoas possam pagar e que essa seja uma obrigação camarária para poder existir uma autorização para a construção", sublinhou.

Concorrem à Câmara de Matosinhos a atual presidente de câmara, Luísa Salgueiro, pelo PS, o advogado Bruno Pereira pela Aliança Democrática (AD -- coligação PSD/CDS-PP), o vereador da CDU José Pedro Rodrigues, o ex-socialista e vereador independente António Parada, pelo Chega, o ex-presidente do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) Pedro Filipe Soares, Filipe Garcia, pela IL, Diana Sá, pelo Livre, Vasco Martins, pelo ADN, e Hugo Alexandre Trindade, pelo PAN.

O atual executivo é composto por sete eleitos do PS, um do PSD, um independente, um pelo movimento António Parada Sim! e um da CDU.

As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.

Leia Também: AO MINUTO: "Espero fiquem com grande melão"; Moedas agradece apoio da IL

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