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IL. Líder defende escolas privadas contra "cegueira ideológica" de Leitão

A líder da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, criticou hoje o subfinanciamento das escolas privadas com contrato de associação, acusando a atual candidata à Câmara de Lisboa de ter perseguido estes estabelecimentos por "cegueira ideológica".

IL. Líder defende escolas privadas contra "cegueira ideológica" de Leitão

© Júnior de Vecchi/ Iniciativa Liberal

Lusa
01/10/2025 12:49 ‧ há 1 dia por Lusa

Política

Autárquicas

Falando no Externato Cooperativo da Benedita, concelho de Alcobaça, Mariana Leitão acusou Alexandra Leitão de ter, enquanto secretária de Estado da Educação do PS, atacado as escolas privadas, reduzindo o financiamento público das turmas.

 

"Isto tudo começou em 2016, por responsabilidade direta do Governo PS, no caso concreto de Alexandra Leitão, que era a secretária de Estado da Educação e que por cegueira ideológica decidiram fazer um ataque a estes contratos de associação, que eram estabelecidos com entidades privadas ou cooperativas que de facto dão uma resposta essencial, muitas vezes em zonas onde não há alternativa ou a alternativa está muito distante", afirmou aos jornalistas Mariana Leitão, durante uma ação de campanha na Benedita, Alcobaça, para as eleições autárquicas.

"Nós temos uma proposta que já submetemos na Assembleia da República, exatamente no sentido de olharmos com atenção para estes contratos da associação", argumentou a também deputada da IL.

No caso do Externato da Benedita, "os valores que recebem por essas turmas [em contrato de associação] oscilam entre os 80 e os 88 mil euros ou aquilo que se paga na escola pública por turma são 140 mil euros".

"Está aqui uma injustiça que urge corrigir porque, senão, corremos o risco de estas escolas, acabarem por ter de encerrar, por não terem forma de subsistir", acrescentou Mariana Leitão.

Foram "decisões a partir de Lisboa, sem se conhecer a realidade do país, sem se conhecer a realidade das escolas", acusou.

"Queremos é acabar com esta cegueira ideológica e percebermos como é que podemos garantir que estas escolas subsistem e não são obrigadas a encerrar", sublinhou a líder da IL, que criticou também o início do ano letivo.

"Nós continuamos sem saber o que é exatamente a realidade dos dados, o senhor ministro da Educação continua a não conseguir dar essa informação", afirmou, sublinhando ainda que se continua "sem saber exatamente quantos alunos não têm professor em pelo menos uma disciplina".

"É uma coisa que nos preocupa", declarou, sustentando que se continuam "a desenhar políticas públicas e a implementar políticas públicas" sem se fazer "a mais pequena ideia da realidade".

A presidente da IL defendeu que Portugal não pode "ter os alunos sistematicamente a ser prejudicados, a não conseguirem ter aulas na escola pública, muitas vezes semanas e meses sem aulas a uma disciplina".

"Isto é insustentável e prejudica as crianças, o desenvolvimento delas, e a aprendizagem", criticou.

Relativamente à falta de professores, a líder liberal diz que o país não consegue ter a "noção concreta dos números", porque o "ministro da Educação falou que tinha o registo de 120 mil professores colocados e, entretanto, tinham um número de 129 mil salários a serem pagos".

Sobre a escola pública, Mariana Leitão afirmou que a IL continua "a defender uma cada vez maior autonomia", que "as escolas sejam autónomas do ponto de vista pedagógico do ponto de vista dos recursos humanos, e que consigam, de facto, tomar as decisões que melhor se adaptam à realidade dos alunos que lá estão".

"Uma escola na Benedita é muito diferente de uma escola em Lisboa ou de uma escola noutro sítio qualquer e, portanto, essa autonomia é essencial para garantir que a oferta que é dada aos alunos, que o acompanhamento que é dado, vai ao encontro das necessidades daqueles alunos", sustentou ainda a líder liberal.

Para a Câmara de Alcobaça, a IL candidata a geóloga Sandra Amaro e tem como cabeça-de-lista à Assembleia Municipal Bruno Letra, os dois naturais da Benedita, uma das freguesias mais populosas do concelho e que já decidiu eleições municipais.

A estratégia é apostar na visibilidade local dos candidatos para obter pelo menos um eleito na Assembleia Municipal, num concelho nas mãos do PSD há 28 anos.

"Queremos eleger nas freguesias, queremos eleger na Assembleia Municipal e fazer aquilo que nos permita continuar o caminho que já foi começado a construir em 2021", explicou Mariana Leitão, que abordou o facto de as estruturas locais não terem chegado a acordo com o PSD, que governa a Câmara, para uma coligação.

"Neste momento, aquilo que nós entendemos é que o melhor para Alcobaça seria irmos sozinhos", afirmou.

"É crucial que haja mais desenvolvimento, que haja melhores condições de vida, resolver os problemas relacionados com a habitação", disse, sem nunca indicar nada de concreto sobre a gestão social-democrata do concelho.

[Notícia atualizada às 13h54]

Leia Também: IL promete luta contra "máquinas partidárias velhas"

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