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Raimundo acusa PS de ter "feito zero" e estagnado Montemor-o-Novo

O secretário-geral do PCP acusou hoje o PS de ter "feito zero" e estagnado Montemor-o-Novo, desafiando a população a comparar o balanço da gestão socialista do município com o da CDU.

Raimundo acusa PS de ter "feito zero" e estagnado Montemor-o-Novo

© PCP

Lusa
27/09/2025 23:16 ‧ há 6 dias por Lusa

Política

Autárquicas

Na última paragem num dia de campanha dedicado aos distritos de Portalegre e de Évora, Paulo Raimundo participou num jantar-comício em Montemor-o-Novo, cidade que foi sempre gerida pelos comunistas entre 1976 e 2021, ano em que o PS conquistou a autarquia.

 

Num discurso no final do jantar, o secretário-geral do PCP considerou que cada dia que passa em Montemor-o-Novo sob a governação do PS "é mais um dia de estagnação, de atraso, de perda de fundos, de perda de condições para resolver os problemas de Montemor".

"A CDU aqui está para recuperar o tempo perdido, não apenas para travar este caminho de retrocesso, mas para retomar esse caminho de esperança e de soluções para Montemor", afirmou.

Paulo Raimundo frisou que, a poucas horas do início oficial de campanha autárquica, os adversários da CDU gostariam que os membros da coligação falassem "sobre tudo: sobre a estratosfera, as estrelas, a lua, o quarto minguante, a lua crescente, essas coisas".

"Eles queriam que nós falássemos de tudo, menos daquilo que eles não fizeram, menos daquilo que eles fizeram mal. Eles queriam que nós falássemos de tudo para escapar às suas próprias responsabilidades. Pois daqui lhes dizemos: cá estaremos para confrontá-los com o que não fizeram", afirmou.

Dirigindo-se diretamente ao PS, Paulo Raimundo frisou que a CDU está cá para dizer que "aqueles camiões de promessas que há quatro anos apresentaram" se traduziram em "zero".

"Zero de cumprimento, zero de obra, zero! A única especialidade que têm é cortar as fitas da obra que a CDU aqui deixou, é cortar as fitas do nosso trabalho, do nosso esforço, à nossa custa", acusou.

Reiterando que, sob a gestão do PS, Montemor-o-Novo "andou para trás", Paulo Raimundo desafiou a população a comparar a "gestão autárquica da força do trabalho, da honestidade e da competência com quatro anos de paralisia" na cidade.

"Comparem o trabalho feito, a obra, e a conclusão só pode ser uma: é preciso, é urgente e é necessário [uma vitória da CDU]. E assim vai ser no dia 12. As populações, os trabalhadores e a juventude de Montemor vão ter uma grande vitória, porque será uma grande vitória da CDU", disse.

O candidato da CDU em Montemor-o-Novo é Carlos Pinto de Sá, que presidiu à autarquia entre 1994 e 2012 e é atualmente presidente da Câmara Municipal de Évora, onde não se pode recandidatar por já ter atingido o limite de três mandatos consecutivos.

Num discurso neste comício, Carlos Pinto de Sá também deixou duras críticas à gestão do PS em Montemor-o-Novo, acusando o partido de, há quatro anos, "com língua de palmos e para ganhar", ter prometido "tudo e mais um par de botas".

"E nem sequer uns simples chinelos nos vai deixar. Prometeu resolver o problema do trânsito na avenida num ano, trazer paletes de empresas para Montemor, instalar um matadouro, criar uma praia fluvial, um centro de artes e culturas, investir nas freguesias rurais, blablabla... Prometeram tudo e mais uma coisa. Cumpriram zero", criticou.

Carlos Pinto de Sá deixou também avisos relativamente ao candidato do Chega em Montemor-o-Novo que, acusou, "vem com pezinhos de lã e, na verdade, o que quer é 'libertar' Montemor da democracia".

"Ele quer é voltar ao passado, ele quer é acabar com a democracia", advertiu, pedindo aos montemorenses que não vejam no Chega um "voto de protesto ou que resolve os problemas" e contrapondo que é na CDU que está "o voto da luta, da transformação, o voto que conta".

Leia Também: Raimundo acusa PS de se ter especializado em inaugurar obras da CDU

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