"Nós temos, não só a confiança nas qualidades diferenciadas do doutor Luís Marques Mendes para exercer o cargo de Presidente da República, neste contexto atual da política portuguesa e das democracias ocidentais, como também tenho, não só como cidadão, mas também como militante e dirigente partidário, esta opção de forma clara e inequívoca", disse hoje José Manuel Bolieiro aos jornalistas.
O líder do PSD Açores e do executivo regional açoriano, que falava na Praia da Vitória, na ilha Terceira, à margem da Conferência Internacional das Lajes, promovida pela Fundação Luso-Americana Para o Desenvolvimento (FLAD), recordou que a candidatura do antigo ministro social-democrata e presidente do PSD (que hoje também se encontrava naquela ilha açoriana) foi, de "forma muito objetivada", defendida pelo partido.
"E se as minhas intervenções públicas me forem permitidas fazer apelos ao voto, fá-lo-ei no sentido de os cidadãos apoiarem e confiarem na candidatura do doutor Luís Marques Mendes", disse.
Bolieiro admitiu que a pluralidade de candidaturas tem "um efeito de divergência de voto", mas não tem "qualquer dúvida" nas capacidades de Marques Mendes para o cargo.
Na sua opinião, o eleitor "não deve olhar para uma candidatura presidencial apenas para a componente partidária, ideológica, doutrinária", mas também para o perfil e a personalidade do candidato.
E numa altura em que se começa a discutir o Orçamento do Estado (OE) para 2026, José Manuel Bolieiro disse que é preciso que todos os intervenientes tenham, no domínio das responsabilidades executivas, "paciência democrática" para o diálogo e para a harmonização das diferenças, como tem procurado fazer na sua liderança nos Açores.
O social-democrata exortou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, para que "faça este esforço".
"O diálogo, a paciência democrática, têm mais vantagem na afirmação e construção de consensos do que - eu diria era uma expressão mais popular -, 'um jeito de espalha-brasas', para fazer congregação e agregação de vontades", referiu.
Sem abdicar de princípios e valores, o social-democrata admitiu que é possível fazer "cedências mútuas" e "garantir convergências para a defesa do superior interesse nacional".
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