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OE2026: Ventura diz que está a começar "um caminho de responsabilidade"

O presidente do Chega afirmou hoje que está a começar "um caminho de responsabilidade" e um "diálogo positivo" para o Orçamento do Estado do próximo ano, mas ainda não chegou a um acordo com o Governo.

OE2026: Ventura diz que está a começar "um caminho de responsabilidade"

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
17/09/2025 19:30 ‧ há 1 semana por Lusa

Política

OE2026

"Estamos ainda muito longe da aprovação ou do chumbo, ou do que seja, do Orçamento de Estado. Acho que hoje, ao contrário de outros anos, está-se a começar um caminho de responsabilidade, e é esse ponto que eu quero frisar, porque para já não temos mais", disse.

 

Falando aos jornalistas após uma reunião com o primeiro-ministro na residência oficial, em São Bento, o líder do Chega disse que os dois não chegaram a um entendimento, mas também não era esse "o espírito desta reunião".

"Não era chegar-se a um acordo. Houve um primeiro diálogo, acho que o país pode tranquilizar-se de que este diálogo é positivo, que está a haver um esforço de parte a parte para haver uma construção positiva, e para já é isso que eu posso dizer, senão estaria a inventar", indicou, indicando que este processo está ainda "numa fase muito preliminar".

André Ventura disse que prometeu ao primeiro-ministro "exigência muito firme em algumas matérias" que considera fundamentais e das quais o partido não quer abdicar, como uma descida de impostos ou o "reforço de dotação em matéria de justiça, de segurança" ou "controlo de fronteiras".

"O primeiro-ministro mostrou abertura para continuarmos a conversar sobre isso", indicou, considerando que "agora há um caminho que tem que ser feito com responsabilidade e ver se os partidos chegam ou não a um entendimento" para evitar uma nova crise política.

O líder do Chega indicou que quer ver inscritas na proposta de orçamento para 2026 algumas bandeiras do Chega, como a descida do IRS, o "aumento do complemento solidário de idosos e da redução e do fim das portagens em algumas zonas do território", e avisou que estas medidas "não são negociáveis".

"O Chega, em caso algum, aceitará que o orçamento não consagre ou não dê expressão a medidas que já foram aprovadas, mesmo com o voto contra do PSD, como é o caso das pensões e do complemento solidário", avisou.

André Ventura voltou a recusar ser "muleta do Governo" e avisou que o partido não passará "cheques em branco".

Questionado se o Chega aceita que o Governo também dialogue com o PS, o líder do partido de extrema-direita disse que não faz "birras" e que não lhe cabe a si "dizer com quem é que o PSD deve ou não falar".

E considerou que a questão é saber se o executivo "segue aquilo que uma maioria de direita deu ao país, menos impostos, menos burocracia, combate à corrupção, ou segue aquilo que o PS fez durante sete anos, mais impostos, mais burocracia, mais carga fiscal, menos combate à corrupção".

"E acho que só há um caminho, não há caminhos intermédios, não se pode estar com o Deus e com o diabo ao mesmo tempo", apontou.

Ventura indicou também que agora serão marcadas mais reuniões em torno do Orçamento do Estado, algumas das quais "de natureza técnica".

Nesta declaração aos jornalistas, o presidente do Chega referiu também que na quinta-feira serão conhecidos os nomes do "governo-sombra" que anunciou que iria apresentar na sequência das eleições legislativas de maio.

Leia Também: Primeiro-ministro aplaude vontade de vencer de Isaac Nader: "Fantástico"

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