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Fogos: PSD vai viabilizar comissão técnica independente proposta pelo PS

O PSD classificou hoje como "séria e construtiva" a proposta do PS para a constituição de uma comissão técnica independente, formada por 12 especialistas, visando apurar as causas da vaga de incêndios florestais durante este verão.

Fogos: PSD vai viabilizar comissão técnica independente proposta pelo PS

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
17/09/2025 18:06 ‧ há 2 semanas por Lusa

Política

Incêndios

Esta posição em relação à iniciativa da bancada socialista foi transmitida pelo líder parlamentar social-democrata, Hugo Soares, numa intervenção em que também criticou a atuação do Chega, partido que vai avançar de forma potestativa com a constituição de uma comissão de inquérito sobre os incêndios florestais.

 

Na abertura do debate, o deputado socialista André Rijo, defendeu que, perante o que se passou em agosto, "muitas são as interrogações legítimas dos portugueses quanto ao que possa ter falhado na prevenção, na mobilização de meios, na solicitação a tempo de apoio internacional ou na estratégia de coordenação das respostas aos incêndios".

Por isso, segundo este dirigente do PS, justifica-se a adoção de "uma metodologia consensual e a criação de uma estrutura adequada para a realização de uma avaliação que ofereça as respostas que o país necessita".

"Neste contexto, a iniciativa de constituição de uma comissão técnica Independente para a análise dos incêndios rurais de 2025 visa assegurar uma análise exaustiva e factual, comparando-a com anos anteriores, em particular com o período entre 2018 e o ano passado, para identificar as causas do fracasso operacional registado", salientou.

De acordo com André Rijo, a comissão técnica independente deverá também "avaliar a eficácia das políticas públicas em vigor e produzir um relatório final com recomendações concretas, urgentes, de médio e de longo prazo, para o robustecimento do modelo de defesa da floresta contra incêndios".

"Atendendo à realidade especialmente negativa e preocupante deste ano, justifica-se recuperar a fórmula anteriormente consensualizada, através da criação de uma comissão técnica independente composta por 12 técnicos especializados, de reconhecido mérito", completou.

O deputado do PS, do ponto de vista político, deixou farpas ao primeiro-ministro, dizendo que a iniciativa dos socialistas se demarca "do justicialismo" e do "populismo" revelado por Luís Montenegro no ano passado, "quando associou os incêndios a fenómenos criminais", prometendo resultados neste domínio.

Luís Montenegro, referiu o deputado do PS, anunciou em 2024 "a criação de uma equipa especializada, em articulação com a Procuradoria-Geral da República e o Ministério da Justiça, para ir atrás dos criminosos e dos interesses que sobrevoavam ou sobrevoam os incêndios florestais. Indiretamente, colocou em causa a competência dos órgãos de polícia e criminal portugueses", sustentou.

Logo a seguir, o presidente do Chega deixou uma série de críticas à iniciativa do PS, considerando que é como o "Melhoral, que não faz bem nem mal".

"Já houve duas comissões técnicas independentes nos tempos do tempo e não aconteceu nada, ou melhor, foi só conversa. Assumam as vossas responsabilidades. Neste debate, PSD e PS já estão a articular as suas posições contra o Chega", acrescentou.

Leia Também: Ventura com "rabo preso"? Parlamento retoma com violento confronto verbal

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