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"Pressa é má conselheira". Carneiro pede entrega do OE na data prevista

O secretário-geral do PS defendeu hoje que o Orçamento do Estado deve ser apresentado na data prevista porque que "a pressa é má conselheira" e o importante é ser uma boa proposta, manifestando disponibilidade para dialogar com o Governo.

"Pressa é má conselheira". Carneiro pede entrega do OE na data prevista

© PS/ José António Rodrigues

Lusa
10/09/2025 19:33 ‧ há 3 semanas por Lusa

À entrada para a sessão de apresentação da recandidatura de Hugo Martins à Câmara de Odivelas, distrito de Lisboa, José Luís Carneiro foi questionado pelos jornalistas sobre o pedido anunciado hoje pelo líder do Chega para uma reunião com o primeiro-ministro sobre próximo Orçamento do Estado e a defesa da antecipação da entrega do documento no parlamento.

 

"O mais importante é que, quando for apresentado, seja um bom Orçamento, não que seja apresentado muito depressa. Aliás, a pressa, em regra, é má conselheira e, portanto, que o Orçamento seja apresentado quando está previsto, que é no dia 10 de outubro, por aquilo que pude saber", contrapôs.

Sobre se gostaria de reunir-se com Luís Montenegro antes da entrega da proposta do Governo, o líder do PS disse que estará "sempre disponível para conversar com o primeiro-ministro quando este entender que é conveniente, que é adequado".

"Agora, é evidente que a apresentação da proposta do Orçamento do Estado compete ao Governo. Depois, há uma votação na generalidade, há depois um trabalho feito na especialidade e há uma votação final global. E, portanto, há muito tempo ainda para esse diálogo", admitiu.

Para Carneiro, "o que importa é que o Governo tenha consciência" daquelas que são as matérias que preocupam especialmente o PS.

"Nós colocamos três exigências que para nós são fundamentais em relação ao Orçamento do Estado", recordou.

O líder do PS reiterou que o orçamento "não pode dar suporte ou respaldo a políticas que fragilizem as relações laborais", não pode contribuir "para enfraquecer o Serviço Nacional de Saúde ou para abrir as portas à sua privatização" nem iniciar a "privatização ou a objetivos de privatização da Segurança Social". 

"São matérias que preocupam todas e todos os portugueses e essas são as exigências feitas ao Governo", enfatizou.

José Luís Carneiro desvalorizou quem "chega em primeiro ou em segundo lugar" às reuniões com o Governo.

"Isso não é o mais importante. O importante é o conteúdo daquilo que se propõe em cada momento", enfatizou.

O presidente do Chega, André Ventura, anunciou hoje que vai pedir uma reunião ao primeiro-ministro para definir as "linhas mestras" do próximo Orçamento do Estado e defendeu a antecipação da entrega do documento no parlamento.

"Entendi propor hoje ao senhor primeiro-ministro a realização de uma reunião onde possamos, das duas partes, estabelecer as linhas fundamentais, as linhas mestras que devem orientar o programa orçamental para o próximo ano", afirmou.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o líder do Chega disse querer garantir que a aprovação do Orçamento do Estado para 2026 "decorre sem sobressaltos e sem levantar uma crise política ou uma crise de divergência no país".

Leia Também: PS realiza 'rentrée' política no sábado com programa adaptado

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