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Rui Tavares quer um Presidente de esquerda para "reequilibrar" Portugal

O porta-voz do Livre Rui Tavares defendeu hoje que Portugal precisa de um Presidente da República oriundo de um "campo progressista" para garantir um inquilino de esquerda no Palácio de Belém e o reequilíbrio da política nacional.

Rui Tavares quer um Presidente de esquerda para "reequilibrar" Portugal

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
09/09/2025 15:22 ‧ há 2 dias por Lusa

Política

Livre

Em declarações em jornalistas em Braga, à margem da apresentação dos candidatos locais do Livre às autárquicas de 12 de outubro, Rui Tavares alertou que a política em Portugal está "muito desequilibrada" para a direita.

 

O deputado sublinhou que as próximas presidenciais "são muito importantes, nomeadamente num momento em que a direita quer alterar profundamente" a Constituição e tem poderes para o fazer.

"Para Portugal poder reequilibrar a sua política e voltar a ter uma política que traga bom senso, que também ajuda a arrefecer um bocadinho os ânimos na política nacional, precisamos absolutamente de ter um ou uma Presidente que venha de um campo que seja um campo progressista e que defenda a Constituição do 25 de Abril", referiu.

Nesse sentido, Rui Tavares apelou a que apareçam candidaturas da sociedade civil, até independentes dos partidos, que possam ser agregadoras.

Para o líder do Livre, este é "o aspeto que pode possibilitar à esquerda ganhar eleições presidenciais" e "garantir que a política em Portugal fique reequilibrada".

António Sampaio da Nóvoa, Mário Centeno, Elisa Ferreira ou Helena Roseta são alguns dos nomes que aventou, mas sem garantir, pelo menos para já, o apoio do Livre a qualquer um deles.

"Mas posso falar de outras pessoas que têm percurso, cartas dadas na nossa sociedade civil, que defendem causas importantes como a da coesão, a da Europa, a da habitação", disse ainda Rui Tavares.

Por isso, considerou que o caminho é apostar num candidato congregador.

"Não estamos assim muito em período de poder dividir forças com cada partido, o seu candidato, e depois não ir nenhum candidato de esquerda à segunda volta ou não poder ganhar as eleições", rematou.

Leia Também: "Gente voluntária morre para proteger o que deveria estar bem ordenado"

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