"É uma responsabilidade de todos, do Governo e da Assembleia da República olharmos para os relatórios que já existem e fazermos o que é previsto fazer no terreno para que se chegue a uma dimensão de eficácia maior. É preciso passar à prática (...) A evidência mostra que não foi feito tanto quanto era necessário fazer-se", afirmou aos jornalistas.
Aguiar Branco, que falava na aldeia de Ermida, em Ponte da Barca, uma das zonas do Parque Nacional da Peneda Gerês mais afetadas pelo incêndio de julho, disse que o objetivo da sua visita é "recolocar na agenda mediática" a questão da prevenção para que depois, quando for necessário combater os incêndios no terreno, esse trabalho seja mais fácil.
"Se é importante que haja medidas que se destinem quer à prevenção, quer ao combate, sabemos que há relatórios que foram produzidos no passado, seja em 2017, seja em 2022 que já apontavam os riscos e as recomendações ao nível de prevenção para tornar mais eficaz combate".
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