De acordo com o texto hoje distribuído à imprensa após a assinatura formal, caberá ao PSD indicar, além do candidato a presidente da Câmara, Carlos Moedas, os números 2, 3 e sexto da lista, bem como os lugares entre o nono e 13.º da lista.
Ao CDS-PP, que já integrava a coligação de Moedas no atual executivo municipal com três vereadores, caberá indicar dois lugares nos primeiros oito: o quinto e sétimos lugares. Já a IL proporá os nomes para os quarto e oitavo lugares (o atual executivo encabeçado por Moedas tem apenas sete).
No acordo hoje assinado, prevê-se que seja o PSD a indicar o presidente à Assembleia Municipal e a IL o segundo nome, cabendo ao CDS-PP o quarto eleito.
Já para as 24 juntas de freguesia de Lisboa, o PSD indicará 15 presidentes, o CDS seis (menos três do que no anterior acordo) e a IL três.
No atual mandato (2021-2025), Carlos Moedas governa Lisboa sem maioria absoluta, após ter sido eleito pela coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, que conseguiu sete mandatos entre os 17 que compõe o executivo.
Destes sete, três foram indicados pelo CDS-PP - Filipe Anacoreta Correia (vice-presidente e que já anunciou a sua desfiliação do partido), Diogo Moura e Sofia Athayde -, partido que também indicou a cabeça de lista para a Assembleia Municipal.
No dia 16 de julho, Carlos Moedas apresentou a sua candidatura "Por ti, Lisboa", sendo cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/IL nas próximas eleições autárquicas, e afirmou que não se candidata contra ninguém e que a escolha é entre a moderação e o radicalismo.
Concorrem à presidência da Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 12 de outubro Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), João Ferreira (CDU -- coligação PCP/PEV), Ossanda Líber (Nova Direita), Bruno Mascarenhas (Chega) e José Almeida (Volt).
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