Hugo Soares diz que PS devia "corar de vergonha" sobre INEM

O secretário-geral do PSD afirmou hoje que o PS "devia corar de vergonha" antes de falar na situação do INEM e manifestou "confiança absoluta" no primeiro-ministro e na ministra da Saúde para ultrapassar os problemas neste organismo.

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Lusa
08/07/2025 20:02 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

INEM

Na apresentação do candidato da coligação PSD/CDS-PP à Câmara Municipal de Odivelas, Marco Pina, Hugo Soares disse querer abordar o tema que tem estado no centro das críticas da oposição nos últimos dias, a saúde.

 

"A oposição não diz que, hoje, um ano depois de termos começado a governar, há mais portugueses com médico de família do que havia há um ano, há mais urgências abertas do que fechadas do que há um ano. Hoje, espera-se menos tempo nas urgências e espera-se menos tempo por cirurgias nos hospitais, designadamente pelas cirurgias oncológicas", afirmou.

Quanto à situação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e já depois de ter anunciado que o PSD viabilizará pela abstenção o inquérito parlamentar proposto pela IL, Hugo Soares deixou críticas ao PS e à sua governação de oito anos.

"É preciso dizer ao PS que core de vergonha antes de falar no INEM. O PS, durante oito anos, abandonou o INEM em Portugal. E nós, num ano, não só voltamos a relocar recursos, como estamos a contratar gente e estamos a pôr em ordem uma casa que o PS tinha abandonado", disse.

O secretário-geral e líder parlamentar do PSD admitiu, contudo, que "há muito e muito trabalho para fazer" na área da saúde e "um desafio gigante no Serviço Nacional de Saúde para ultrapassar".

"Mas eu também vos quero dizer que eu tenho uma confiança absoluta no primeiro-ministro, neste Governo e na ministra da Saúde para ultrapassarmos os problemas que são estruturais no Serviço Nacional de Saúde", assegurou.

Hugo Soares aproveitou a apresentação da candidatura autárquica em Odivelas para defender as políticas do Governo em matéria de segurança e imigração, referindo-se a estas últimas como "humanistas e responsáveis".

"Devemos recebê-los como eles nos receberam a nós, em França, na Alemanha e em tantos países por esse mundo fora quando foram os portugueses que foram à procura de melhores oportunidades, mas sim: nós queremos saber quem são, queremos saber onde estão, queremos saber o que fazem, queremos receber com segurança", afirmou.

O dirigente do PSD apontou os concelhos da Área Metropolitana de Lisboa como "apostas prioritárias" do partido nas eleições autárquicas de 12 de outubro.

"Não é por acaso que fizemos escolhas como a do Marco Pina, e como outras neste distrito, porque queremos mesmo apresentar candidaturas ganhadoras. Nós não podemos olhar para uma região do país onde vivem centenas de milhares de pessoas e não olhar para os seus problemas concretos delas e não perceber que o próprio Governo tem que priorizar as pessoas que moram na Área Metropolitana de Lisboa", afirmou.

Em Odivelas, manifestou a convicção de que "é desta" que a coligação PSD/CDS-PP derrotará o PS, confessando não saber o nome do presidente da Câmara atual (o socialista Hugo Martins).

Numa apresentação que contou com a presença do secretário de Estado da Administração Interna e dirigente do CDS-PP Telmo Correia, o candidato Marco Pina incluiu a segurança entre as suas prioridades, a par da mobilidade ou do problema do lixo.

"Comigo teremos de uma vez por todas uma polícia municipal com efetivos e teremos também videovigilância nas zonas problemáticas e ruas patrulhadas 24 horas por dia", assegurou, numa apresentação em que prometeu ainda a "erradicação de todas as barracas do concelho".

O social-democrata Marco Pina, de 46 anos, concorre pela segunda vez consecutiva à presidência da Câmara de Odivelas, na qual desempenha atualmente o cargo de vereador sem pelouro.

Além desta candidatura do PSD, já foi anunciado Florentino Serranheira como candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Odivelas, Fernando Pedroso pelo Chega e André Francisco pela IL.

[Notícia atualizada às 20h38]

Leia Também: CPI sobre situação no INEM vai acontecer (abstenção do PSD viabiliza-a)

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