Obrigações declarativas? Carneiro diz que "só" Montenegro pode responder

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, considerou hoje que só o primeiro-ministro poderá responder sobre as suas obrigações declarativas e disse esperar que as instituições da justiça "cumpram escrupulosamente" as exigências que decorrem da lei.

secretário-geral do PS, José Luís Carneiro,

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
01/07/2025 17:46 ‧ há 6 horas por Lusa

Política

Partido Socialista

À saída de uma audiência de cerca de uma hora e 15 minutos com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, José Luís Carneiro foi questionado pelos jornalistas sobre o pedido de oposição à consulta pública que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, fez em relação à sua declaração de rendimentos e que, segundo o seu gabinete, incide apenas em "alguns elementos" que integram o recurso interposto no Tribunal Constitucional.

 

"No que respeita às questões de obrigações declarativas do primeiro-ministro, é um assunto sobre o qual só ele mesmo poderá responder, não foi assunto também que tenha sido objeto da nossa conversa", começou por responder o líder do PS.

Perante a insistência dos jornalistas sobre o tema, José Luís Carneiro referiu que, como cidadão do Estado de direito democrático, aquilo que espera "das instituições que administram a justiça é que cumpram escrupulosamente os seus deveres nas exigências que fazem".

"Nem mais nem menos, mas as exigências que decorrem do cumprimento da lei e do respeito pela legalidade", acrescentou.

O gabinete do primeiro-ministro esclareceu hoje que o pedido de oposição à consulta pública da sua declaração de rendimentos incide apenas em "alguns elementos" que integram o recurso interposto no Tribunal Constitucional.

"Perante noticias incorretas e equívocas vindas a público nos últimos dias, o gabinete do primeiro-ministro esclarece que o pedido de oposição relativamente a alguns elementos na declaração única junto da Entidade para a Transparência diz somente respeito às questões que integram o recurso interposto no Tribunal Constitucional", refere um esclarecimento enviado em resposta à Lusa.

O gabinete de Luís Montenegro acrescenta que "o primeiro-ministro fez apenas uma impugnação parcial de elementos, que já são do conhecimento público (lista de clientes)".

Com base nas respostas escritas enviadas pela Entidade da Transparência (EpT), a Lusa noticiou que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, submeteu pedidos de oposição à consulta pública das suas declarações de rendimentos, suspensa até uma decisão final do Tribunal Constitucional.

Estes pedidos foram inicialmente noticiados pelo Correio da Manhã e confirmados hoje à Lusa.

Leia Também: Medida sobre imigração? "Não tem condições para ter voto favorável do PS"

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