Num momento em que estão a ser contados os votos da emigração - que desempatarão PS e Chega, atualmente com o mesmo número de deputados eleitos nas Legislativas de 18 de maio - o presidente dos socialistas, Carlos César, recorreu às redes sociais para deixar uma mensagem onde também 'aponta' para o futuro.
"Tal como já se esperava após terem sido conhecidos os resultados no território nacional, o PS deverá passar a ser o terceiro maior partido em número de deputados depois de apurados os votos nas comunidades, na Europa e fora da Europa", escreveu no Facebook o presidente do PS - que assumiu interinamente as funções deixadas por Pedro Nuno Santos, que se demitiu na noite eleitoral.
Depois, César salientou que, "a partir do próximo dia 28 de junho, com uma nova liderança eleita, só pode haver um caminho no PS: unidos, a remar para o mesmo lado e valorizando os melhores para estarem connosco nas eleições autárquicas".
Isto porque, acrescentou, "Portugal precisa do melhor que sejamos capazes. Teremos tempo, depois, para refletir e para corrigir percursos e voltar a merecer uma confiança reforçada dos portugueses".
"Agora que estamos a finalizar as nossas listas candidatas às freguesias e aos municípios, temos a obrigação de demonstrar, na conclusão das nossas candidaturas, que percebemos que o partido deve ser um instrumento de participação e de inovação e não um espaço de confinamento e de acomodação", termina a mensagem de Carlos César.
De recordar que as eleições diretas para escolher o novo secretário-geral do PS vão decorrer em 27 e 28 de junho, como previa o calendário proposto pelo presidente do partido que foi aprovado na Comissão Nacional com 201 votos a favor e cinco contra.
Segundo o mesmo calendário, a data limite para apresentação de candidaturas é dia 12 de junho, estando até agora na corrida à sucessão de Pedro Nuno Santos apenas o ex-ministro José Luís Carneiro.
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