"Distrito importante". PSD destaca "reconhecimento" de Viseu a Montenegro

O presidente da distrital do PSD em Viseu, Carlos Silva Santiago, disse hoje que a subida da AD no círculo para quatro deputados é uma forma de reconhecimento do trabalho do primeiro-ministro.

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Lusa
20/05/2025 10:57 ‧ há 8 horas por Lusa

Política

Viseu

"Recuperámos e reforçámos a nossa votação e isso diz bem do reconhecimento que o distrito tem para com o primeiro-ministro, governantes e os deputados da Assembleia da República que representam esta Aliança Democrática", considerou o presidente da distrital, Carlos Silva Santiago.

 

O distrito de Viseu elegeu quatro deputados pela AD, mais um do que em 2024. No domingo, a AD atingiu 42,73% da votação, com 88.374 votos, e elegeu António Leitão Amaro, Pedro Alves, Inês Domingos e Carlos Silva Santiago.

Para o líder da distrital, o reconhecimento traduzido em votos deve-se ao "trabalho que foi feito em 11 meses" depois de uma "dedicação extrema ao distrito que esteve parado oito anos, porque não teve um tostão de investimento" dos governos do PS.

"Em 11 meses, o Governo olhou para Viseu como um distrito importante para o desenvolvimento do país e o resultado é, sem dúvida, um reconhecimento por esse trabalho excecional e que vamos continuar, porque o distrito de Viseu não pode parar e este reconhecimento também nos dá mais responsabilidade", assumiu.

O presidente da distrital do PS, Armando Mourisco, também presidente da Câmara de Cinfães e que foi eleito deputado, lembrou os resultados já apertados em 2024.

"Já há um ano a diferença foi muito pouca, estivemos em risco de perder o terceiro mandato e tínhamos consciência de que esse risco existia, como veio a acontecer. Dependia muito da força do Chega no distrito e, se baixasse, ainda poderíamos manter o terceiro, mas, pelo contrário, subiu e perdemos", reagiu Armando Mourisco.

O PS, no distrito de Viseu, alcançou 21,86% (45.210 votos) do eleitorado e elegeu dois deputados, Elza Pais e Armando Mourisco. De fora ficou o terceiro da lista, João Paulo Rebelo.

Para o presidente da distrital do PS, as eleições legislativas de domingo revelam uma "vitória clara da direita e é uma surpresa ver o Chega a ter os resultados que teve no país inteiro e também no distrito" de Viseu.

"Para o PS é uma derrota em toda a linha. Em todo o país e, naturalmente, também aqui no distrito de Viseu e isto deve merecer uma forte reflexão em todos nós", assumiu Armando Mourisco.

Este responsável disse que essa análise deve ser feita, "principalmente pelo PSD e PS, que sempre foram o arco do poder e por isso são os que têm maior responsabilidade e têm de saber o que é que falhou para o Chega subir tanto sem apresentar projetos, sem propostas de resolução de problemas de forma séria".

Uma subida que o presidente da distrital do Chega, João Tilly, associa ao impacto que o partido teve a nível nacional e à campanha, "que não foi só de 15 dias, mais sim de 45".

"Andei diariamente num camião a percorrer o distrito e, o certo, é que os concelhos onde fui menos vezes, porque são mais longínquos e é praticamente um dia para ir e vir de camião, foi onde o Chega conseguiu menos votos", justificou.

João Tilly reconheceu ainda que em Viseu "é muito difícil, porque a AD não dá hipótese" e, pelas suas contas, "está de tal maneira enraizada que o Chega e o PS somados pouco ultrapassam" a coligação PSD/CDS-PP.

O Chega manteve o número de deputados -- João Tilly e Bernardo Pessanha -, apesar de ter subido em número de votos, tornando-se a segunda força política no distrito. Alcançou 22,14% (45.794 votos), mais 584 que o PS, e comparando com há um ano, teve mais 4.635 votos.

"Viseu é o 'cavaquistão' [nome dado ao distrito devido às maiorias absolutas conseguidas por Cavaco Silva], sempre foi e continua a ser. Nós, a seguir, em segundo lugar, é um facto histórico. É certo que é por pouca diferença, mas ficámos", realçou.

Leia Também: Presidente angolano felicita Montenegro por vitória nas eleições

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