Chega "estilhaçou a bipolarização" e anuncia "uma contrarrevolução"

Para Pedro Adão e Silva, os "dois principais partidos [PS e PSD] têm de alimentar uma cultura de compromisso que tem faltado".

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Notícias ao Minuto
19/05/2025 11:45 ‧ há 5 horas por Notícias ao Minuto

Política

Adão e Silva

Numa análise aos resultados das eleições legislativas de domingo, Pedro Adão e Silva, ex-ministro da Cultura do último Governo do socialista António Costa, defendeu que "o país não precisa de repetir a experiência de bloco central, mas os dois principais partidos têm de alimentar uma cultura de compromisso que tem faltado".

 

Para o ex-governante, "era o que deveria ter sucedido há um ano" e é o que devia acontecer agora.

Na opinião, partilhada na rede social X e no jornal Público, Adão e Silva realça que a "realidade impôs-se" na noite eleitoral.

"O Chega passou a eleger em quase todos os distritos, estilhaçou a bipolarização e, meio século depois do 25 de Abril, anuncia uma contrarrevolução. Tudo isto tem consequências. As duas principais, aliás, partilhadas pela quase totalidade das democracias europeias", realçou, noutro 'tweet'.

Recorde-se que o resultado das eleições de ontem reformulam a política nacional. Apesar de terem sido novamente ganhas pela AD, tiveram um impacto profundo no PS, que pode ser ultrapassado pelo Chega, quando os círculos da emigração forem apurados.

Leia Também: AD reforçada, PS ferido e Chega ascende. O 'abanão' político das eleições

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