Com listas alteradas em relação a 2024, incluindo ao nível de cabeças-de-lista, o PS vê, nomeadamente, ficar de fora uma das referências de Viana do Castelo José Maria Costa e de Viseu, João Paulo Rebelo.
Com os votos contados nos círculos do território nacional, os socialistas empataram com o Chega no número de deputados eleitos, 58, nas eleições ganhas pela coligação AD, que junta PSD e CDS-PP em Portugal continental. Nos Açores os dois partidos somam ainda três parlamentares em aliança com o PPM.
O comunista António Filipe deixa de se sentar na bancada do PCP, ao falhar a eleição por Lisboa nas listas da CDU (PCP/PEV).
O Bloco de Esquerda deixa de contar com Marisa Matias na Assembleia da República, que liderava a lista do partido pelo Porto e com Joana Mortágua, que tinha segurado no ano passado um lugar por Setúbal. Apenas Mariana Mortágua, coordenadora do partido, foi eleita.
Também o líder parlamentar, Fabian Figueiredo também não conseguiu ser eleito, nem nenhum dos três fundadores que se apresentaram as eleições: Francisco Louçã, Fernando Rosas e Luis Fazenda. Em 2024, os bloquistas somaram cinco parlamentares.
Na sequência do resultado do PS, Pedro Nuno Santos anunciou a sua demissão e a não recandidatura à liderança.
A coligação entre PCP e o PEV segurou três parlamentares nas eleições de domingo.
Leia Também: ADN mantém-se o maior dos partidos fora da AR e com mais votos que JPP