Manuel Alegre diz que eleições se "ganham nas urnas e não com sondagens"

O socialista Manuel Alegre disse hoje que as eleições se ganham nas urnas e não com sondagens e que estas eleições são um combate pela transparência e decência contra a falta de ética política.

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Lusa
16/05/2025 14:03 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

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"Amigos e companheiros, as eleições não se ganham com sondagens, as eleições ganham-se nas urnas, por isso, vamos levantar as nossas bandeiras, vamos erguer o punho do PS, vamos lutar pelo socialismo democrático e vamos ganhar as eleições", afirmou o antigo candidato presidencial, que falava durante o tradicional almoço na Trindade, em Lisboa, antes da descida do Chiado, que marcam o último dia de campanha.

 

Numa curta intervenção, Manuel Alegre começou por referir que o país está nesta campanha eleitoral pela "responsabilidade pessoal e direta" do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que escolheu "as eleições antecipadas para não ter que ir ao parlamento dar explicações acerca dos negócios da sua empresa familiar".

"E por isso o nosso combate tem de ser um combate pela transparência contra a falta de transparência, um combate pela decência contra a falta de ética política", afirmou.

O histórico socialista disse que Luís Montenegro fala de estabilidade, mas que ele "é a instabilidade".

"Agora falam também de espírito reformista, mas nós sabemos o que para a direita significa o espírito reformista, significa os cortes de pensões, os cortes de reformas, o esvaziamento do Estado social e dos direitos sociais inseparáveis dos direitos políticos", acusou.

Referiu também que a "AD tem a intenção de mexer nas pensões, de privatizar uma parte da Segurança Social para oferecer às seguradoras", alegando que "isto não é reformismo, isto é radicalismo e é revanchismo".

Pelo que aconselhou os líderes do PSD, os atuais líderes do CDS e a IL a lerem a encíclica 'Rerum Novarum' do papa Leão XIII, que "fala da existência de sindicatos, da distribuição equitativa da riqueza e, pasme-se, imagine-se, da intervenção do Estado para proteger os pobres e os desprevenidos".

"Nós não escolhemos estas eleições, mas estamos nesta campanha de corpo inteiro para lutar pelos nossos valores, pelo nosso programa, para defender uma Europa mais justa, mais forte, para apoiar a Ucrânia e para condenar o massacre a que é sujeito o povo palestiniano em Gaza", realçou.

Manuel Alegre também referiu que "alguns começam também a falar de revisão constitucional", salientando que o PS está "nestas eleições para defender o Estado de direito democrático, o Estado Social, o Serviço Nacional de Saúde e a Constituição da República".

Neste almoço que juntou cerca de 400 pessoas no restaurante Trindade, a cabeça de lista do PS por Lisboa, Mariana Vieira da Silva, alertou que "muito está em jogo nas eleições do próximo domingo" e que o "caminho defendido pela direita, qualquer das direitas, é muito perigoso".

"É perigoso se for no sentido de mais exclusão e mais discurso de ódio e é, igualmente, perigoso se for no sentido de incluir a Iniciativa Liberal e pôr em causa as nossas conquistas", referiu.

Depois da Trindade, a campanha do PS segue para a tradicional descida do Chiado.

Leia Também: Presidente da República vê "sinal muito bom" no voto antecipado

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