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"Só faz sentido governar se tivermos legitimação da vontade do povo"

O presidente do PSD reiterou hoje que a AD só será Governo se vencer as eleições do próximo domingo, defendendo que só faz sentido governar na base da "legitimação da vontade do povo".

"Só faz sentido governar se tivermos legitimação da vontade do povo"

© Lusa

Lusa
14/05/2025 20:36 ‧ há 3 meses por Lusa

Luís Montenegro falava num comício da AD em Braga, que foi mudado do interior do Teatro Circo com a justificação de não existirem lugares suficientes para os apoiantes e para "não deixar ninguém de fora", segundo o secretário-geral do PSD, Hugo Soares.

 

O líder da AD -- Coligação PSD/CDS-PP salientou que já tinha deixado esta garantia no passado, mas quis repeti-la hoje, a quatro dias das eleições, numa mensagem que não tem estado presente nos seus discursos de campanha.

"Nós não estamos aqui para o jogo da trica política. Não estamos. Nós estamos aqui mesmo para governar. Nós achamos que só faz sentido governar se tivermos a legitimação da vontade do povo", disse.

Por isso, reafirmou que a AD só formará Governo se vencer as eleições do próximo domingo.

"Se tivermos na raiz da nossa legitimidade a vossa vontade, a vontade das pessoas. E com a humildade e a autoridade de quem disse isso lá atrás, hoje é o dia para dizer", considerou.

Montenegro voltou também a defender que "o único voto verdadeiramente útil para quem quer estabilidade política é na AD", mas acrescentou que a opção na alternativa a esta coligação "é de quem não acredita em Portugal".

"Porque o voto na alternativa à AD é o voto da instabilidade política. É o voto de quem não acredita em Portugal. É o voto de quem, quando está no Governo, não resolve, adia, não se preocupa em criar mais riqueza, preocupa-se apenas em distribuir a riqueza que nós somos capazes de criar", acusou.

No final das intervenções, Luís Montenegro não respondeu a perguntas da comunicação social, tendo saído do teatro transportado em ombros pelos seus apoiantes até entrar no carro, terminando assim o antepenúltimo dia de campanha.

Na varanda do Teatro Circo, além do líder do PSD, estavam o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, o cabeça de lista da AD pelo Porto, Paulo Rangel, e o candidato do PSD à Câmara de Braga, João Rodrigues, entre outros.

Montenegro começou a sua intervenção, mais breve do que o habitual, por saudar Miguel Macedo, antigo dirigente do PSD, natural de Braga, que morreu há dois meses.

"Está lá em cima agora contente, feliz por nos ver também felizes e alegres neste momento", afirmou.

O líder do PSD destacou também "a boa opção" de fazer o comício de final de dia na rua.

"O ar condicionado aqui é mais eficiente e é muito mais barato e as duas coisas coadunam-se com aquilo que nós estamos a fazer também no Governo: estamos a ser mais eficientes e estamos a gerir melhor os recursos públicos que temos à nossa disposição", gracejou.

Montenegro voltou a defender que só existem "dois candidatos a primeiro-ministro", sem nunca referir o nome do líder do PS, mas associando as duas opções "a duas linhas de Governo".

"Aquela que tivemos durante oito anos, desde 2015 até 2024, e aquela que tivemos desde 2024 até 2025. É olhar para as duas, é olhar para aquilo que cada um fez e é olhar para aquilo que cada um propõe fazer nos próximos anos", pediu.

O presidente do PSD reafirmou que a campanha da AD tem sido feita pela positiva, assegurando que "não está preocupado com o que os outros dizem".

"Nós, por nós, nem comentávamos nada daquilo que eles dizem, como sempre querem que façamos. Nós queremos dizer aquilo que temos para dar", referiu.

O também primeiro-ministro recordou a campanha de há um ano, também para legislativas antecipadas.

"Há um ano diziam: 'bom, o Montenegro é bom porque fala muito bem no parlamento'. Os meus adversários até concederam, perderam a cabeça, que eu tinha uma boa prestação enquanto parlamentar, mas para fazer e para realizar não era aquela que era a minha vocação. Já viram que agora não há ninguém que diga isso", salientou.

Tal como nos outros comícios da AD, também neste, ao ar livre, foi tocado o hino nacional, cantado pelos apoiantes na Avenida da Liberdade.

[Notícia atualizada às 20h45]

Leia Também: AO MINUTO: Gouveia e Melo? "Alguém estranhou?"; Ventura regressa amanhã

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