De acordo com dados divulgados pela OCDE, no ano passado, Portugal destacou-se com o maior aumento, na ordem de 6,7%, "impulsionado principalmente pela remuneração dos trabalhadores e por uma diminuição dos impostos pagos".
Falando no jantar comício das Caldas da Rainha, Luís Montenegro pegou nestes dados para sustentar a tese de que teve sucesso "o eixo central" da política económica do Governo PSD/CDS.
"Hoje soubemos que na OCDE, que é uma organização da qual fazem parte 38 países, Portugal foi o país com o maior crescimento real do rendimento das pessoas, no valor de 6,7%", assinalou o primeiro-ministro.
De acordo com Luís Montenegro, Portugal registou "um resultado que é praticamente quatro vezes superior à média dos 38 países que compõem a OCDE.
Na perspetiva do líder da AD -- coligação PSD/CDS, "houve duas grandes razões que contribuíram para o aumento do rendimento dos portugueses "que não teve paralelo em mais nenhum outro país da OCDE".
"Esses dois elementos foram o aumento dos salários e a diminuição dos impostos - exatamente o eixo da política económica deste Governo", sustentou.
Neste contexto, repetiu a sua promessa de continuar a baixar os impostos sobre os rendimentos do trabalho e aumentar os salários.
"É preciso dizer ao país que vale a pena trabalhar, vale a pena produzir. Queremos uma sociedade onde quem trabalha recebe a justa retribuição pelo seu esforço, tendo um salário mais alto e pagando menos impostos ao Estado", acrescentou.
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