César avisa que AD pode precisar do Chega. São "farinha do mesmo saco"

O presidente do PS, Carlos César, defendeu hoje que a AD no Governo é ter menos educação, saúde ou apoios sociais, avisando que a direita pode precisar do Chega para se "prolongar no poder" porque são "farinha do mesmo saco".

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Lusa
09/05/2025 21:06 ‧ há 2 semanas por Lusa

Política

Legislativas

Num discurso no comício que decorreu hoje em Vila Real, Carlos César fez apelos ao voto útil no PS e elogiou o secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos, considerando que "honra o melhor da história do PS".

 

"Todos o dizem nesta campanha eleitoral: a estabilidade política é essencial, mas uma coisa é o que alguns dizem e outra coisa é o que alguns fizeram ou fazem ou querem continuar a fazer como é o caso da AD e de Luís Montenegro. Já nem falo do Chega, que representa o pior da incivilidade na política portuguesa", criticou.

No entanto, o presidente do PS deixou um aviso porque considerou que "não é impossível que a direita não precise" do Chega e que seja com o partido de André Ventura que "a direita se procure prolongar no poder".

"Eles vêm da farinha do mesmo saco e, por mais que neguem três vezes, não podemos pensar que nos livramos de os ver sentados à mesma ceia, nem que seja sem Montenegro", enfatizou.

Convicto na vitória do PS nas eleições de 18 de maio, Carlos César defendeu que "Portugal correria um sério risco" se houvesse um Governo da AD, "com ou sem Chega ou aliado à Iniciativa Liberal.

"A AD tem que ficar para trás, porque ela representa um sério risco de maior radicalização na política portuguesa e de enfraquecimento do serviço público e das políticas públicas ativas, sobretudo para o apoio social, para as políticas de educação e para as políticas de saúde. Ter a AD é ter menos educação, menos saúde e menos apoio social", disse.

Para o presidente do "Pedro Nuno Santos demonstrou ser um político que valoriza a transparência, que respeita o escrutínio dos poderes".

"Um político firme, mas sereno. Um político preparado para governar em todas as áreas do exercício de governo. Um político preparado, sem zonas de sombras", disse.

É por isso que, na opinião de Carlos César, "Pedro Nuno Santos, ao contrário de Luís Montenegro, pode e deve, sem receios, merecer a confiança e o apoio dos portugueses para a mudança que o nosso país precisa".

"Luís Montenegro acha-se a si próprio, com aquela modéstia que lhe é reconhecida, um grande primeiro-ministro e acha que é melhor primeiro-ministro do que Pedro Nuno Santos o poderá ser. Mas como pode ser melhor alguém que já deu provas de ver pior", criticou, dando como exemplos a atuação com "demoras e indecisões" com que reagiu ao apagão elétrico ou o caso da greve do INEM ou da greve da CP.

Criticando a ministra da Saúde, Ana Paula Martins - que é precisamente a cabeça de lista da AD por Vila Real -, César atirou: "não há memória de um ministro ver tão pouco, nem de uma ministra ou de um ministro ser tão mau".

"É esse apelo que devemos fazer aos portugueses. Pedir aos portugueses que não deixam ao acaso as suas escolhas. Nem que atribuam menos importância nesta eleição, onde o voto útil no PS é fundamental", defendeu.

Para o socialista, "há mesmo distritos onde não vale a pena" votar em "partidos pequenos" como o PCP, BE, PAN ou Livre, "por mais respeitáveis que sejam e são".

"É preciso concentrar o voto no PS para dar a vitória no PS, para termos um governo com o Partido Socialista", pediu.

Leia Também: Montenegro salienta continuidade com governo de Costa na política externa

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