Raimundo diz que Montenegro teve "banho de realidade" de reformados

O secretário-geral do PCP afirmou que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, levou hoje um "banho de realidade" ao ser confrontado por reformados, considerando que a realidade impõe-se "por maior que seja a propaganda".

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Lusa
07/05/2025 20:02 ‧ ontem por Lusa

Política

PCP

Num comício em Vila Nova de Gaia, Paulo Raimundo referia-se às queixas que o presidente do PSD ouviu hoje, numa ação de campanha em Setúbal, de reformados que confrontaram o primeiro-ministro com reformas baixas ou cortes feitos no tempo da 'troika'.

 

"Mais cedo ou mais tarde, a realidade impõe-se. E, para quem tenha dúvidas, por maior que seja a propaganda, por maiores que sejam as proclamações, por maiores que sejam os vendilhões das ilusões, a realidade impõe-se sempre", afirmou o secretário-gerall comunista.

Referindo-se à ação de campanha de hoje de Luís Montenegro no Mercado do Livramento, em Setúbal, Paulo Raimundo disse que o primeiro-ministro foi "confrontado com um banho de realidade", quando teve de ouvir as queixas dos reformados.

"Luís Montenegro mordeu o fel. Luís Montenegro teve que enfrentar a realidade tal e qual como ela é. Foi contactar o povo e o povo respondeu-lhe com a dura realidade do aperto, das dificuldades, porque é essa, infelizmente, a realidade do nosso povo", acrescentou.

Durante a sua intervenção, o secretário-geral do PCP recordou que já tinha falado no passado de que os medicamentos não são gratuitos para todos os reformados e que nem todos tiveram direito ao complemento solidário para idosos, vincando que a CDU não fala "de cor sobre os problemas" e sobre as dificuldades.

"Os reformados, hoje, confrontaram Luís Montenegro com esta realidade. Como é que Luís Montenegro respondeu? Blá, blá, blá, blá, blá, blá", disse.

No discurso, Paulo Raimundo voltou a fazer referência ao almoço dos antigos líderes do PSD, que decorreu na terça-feira, dizendo que o país não precisa "nem dos conselhos, nem das chamadas reformas de [antigos primeiros-ministros] Pedro Passos Coelho, nem de Cavaco Silva".

"O país não precisa da política do PSD nem do CDS e o país não precisa também da disponibilidade do Partido Socialista para dar sempre a mão ao avançar desta mesma política", disse o líder comunista.

Segundo Paulo Raimundo, Portugal precisa "de um sobressalto".

"O país precisa de uma força que vire o tabuleiro para interromper esse jogo viciado em que, no fim do dia, ganham sempre os mesmos", afirmou.

Leia Também: Raimundo sugere imposto para a banca para cada casa vazia na sua posse

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