"Na AD apostamos em reformas. A oposição quer taxar tudo o que mexe"

O ministro da Economia, Pedro Reis, defendeu hoje que nas próximas eleições está em jogo a escolha entre uma oposição situacionista, que vê o Estado como centro de emprego, e a continuação de um Governo "reformista".

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Lusa
05/05/2025 19:25 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Pedro Reis

Pedro Reis, cabeça de lista da AD -- coligação PSD/CDS por Castelo Branco falava antes da intervenção final do líder social-democrata, Luís Montenegro, num comício no cineteatro da capital da Beira Baixa.

 

Na sua intervenção, Pedro Reis procurou fazer um dualismo entre a ação do atual executivo PSD/CDS e a oposição, em especial o PS, embora sem nunca se referir diretamente a este partido.

"Na AD, acreditamos na clarificação, apostamos em reformas e promovemos a energia positiva com trabalho de proximidade e foco de resultados. Na oposição, apostam em alimentar a confusão, a instabilidade, a indefinição, a incerteza e a intriga. A oposição quer taxar tudo o que mexe, famílias, empresas e investimento", acusou.

Mas foi mais longe nestas críticas. A oposição de esquerda, na sua perspetiva, "quer distribuir o que não sabe como criar, quer limitar o que não sabe libertar, quer intervir no que não quer deixar de controlar", disse, numa alusão a setores como a saúde, a habitação e a economia.

Para o "número um" da AD por Castelo Branco, a oposição encara o Estado "como um poleiro, como um centro de emprego e como um sugador de impostos", porque "querem o poder pelo poder e são situacionistas"

Em contraponto, "através da liderança de Luís Montenegro, queremos e defendemos uma sociedade mais livre, mais dinâmica, uma economia mais pujante, uma classe média mais forte, uma administração pública mais qualificada e um elevador social mais ativo", completou.

No primeiro discurso do comício, o líder da Distrital do PSD de Castelo Branco, Manuel Frexes, considerou que o trabalho do atual Governo "foi injustamente interrompido" pelas oposições, mas que agora "é preciso continuá-lo" a partir de 18 de maio.

O ex-presidente da Câmara do Fundão e antigo secretário de Estado social-democrata afirmou que Luís Montenegro exerce uma "liderança forte mas tranquila".

"Tentaram atacar a sua conduta, mas o primeiro-ministro já demonstrou que é sério e coloca os interesses dos portugueses em primeiro lugar. É o referencial de estabilidade em Portugal", declarou.

Sem se referir especificamente a forças políticas da oposição, Manuel Frexes sustentou que "a alternativa não é feita por gritaria, mas tem de basear-se numa solução em que o Estado sirva as pessoas e não atrapalhe, onde quem trabalha é devidamente recompensado e em que o interior é uma prioridade real".

"Luís Montenegro lidera um Governo que está a trazer de volta a seriedade à política. É um Governo de qualidade. Agora, é tempo de construir, de unir e não de dividir. Portugal precisa de estabilidade, que tem uma sigla: AD", acrescentou.

Nas últimas eleições legislativas, em 2024, a AD elegeu apenas um deputado no círculo de Castelo Branco, com 28,45% dos votos, contra dois do PS, que venceu com 34,22% dos votos, e um do Chega (19,52%).

[Notícia atualizada às 19h33]

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